Morre Nora Ephron, roteirista de 'Harry e Sally'

AFP
27/06/2012 às 11:49.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:08
 (Divulgação)

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LOS ANGELES - A cineasta Nora Ephron, indicada ao Oscar pelos roteiros das comédias românticas "Harry e Sally" e "Sintonia de Amor", morreu na terça-feira (26), aos 71 anos.

A diretora e escritora faleceu de pneumonia devido a uma leucemia, informou a revista Variety, pouco depois de o jornal The Washington Post confirmar sua morte após horas de rumores.

Liz Smith, blogueira do mundo do espetáculo e amiga de Ephron, escreveu horas antes em sua coluna: "não direi 'descanse em paz, Nora'. Só me pergunto o que vou fazer sem você".

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que "a perda de Nora Ephron é uma devastadora notícia para as artes e a comunidade cultural da cidade. Os livros, filmes e obras que situou aqui serão desfrutados por gerações".

Nascida em 19 de maio de 1941, em Nova York, Ephron começou sua carreira como jornalista, trabalhando para Newsweek, New York Post e Esquire, antes de se consagrar como roteirista, diretora e produtora, basicamente de comédias românticas.

Nora Ephron escreveu um dos filmes mais representativos do gênero: "Harry e Sally" (1989), com Meg Ryan e Billy Crystal, que lhe valeu a indicação ao Oscar de Melhor Roteiro.

Quatro anos depois, Ephron obteve outra indicação ao Oscar, com "Sintonia de Amor" (1993), protagonizado por Meg Ryan e Tom Hanks.

Seu último trabalho foi "Julie & Julia" (2009), filme que escreveu, produziu e dirigiu baseado no livro Julie Powell, sobre a blogueira que faz todas as receitas da chef Julia Child (Meryl Streep, indicada para o Oscar de melhor atriz).

Adorada por uma geração de amantes de comédias românticas, Ephron também foi indicada duas vezes para o prêmio Razzie (do pior do cinema), por direção e roteiro de "A Feiticeira" (2005), com Nicole Kidman, Will Ferrell, Steve Carell, Shirley MacLaine, Michael Caine e Jason Schwartzman.

Ephron, que se casou três vezes, vivia atualmente com o roteirista Nicholas Pileggi.

Seu segundo marido, Carl Bernstein, foi um dos jornalistas que revelaram o escândalo do Watergate, que terminou com a renúncia do presidente republicano, Richard Nixon, em agosto de 1974.

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