Lutadores mineiros seguem o rastro do UFC

Felippe Drummond Neto - Do Hoje em Dia
26/09/2012 às 08:11.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:35
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

Assinar contrato com o UFC é um sonho que a maioria dos lutadores quer concretizar. Em Minas Gerais, três atletas, aos poucos, vão trilhando um caminho de sucesso para, talvez em breve, figurar no maior evento de Artes Marciais Mistas (MMA) do mundo. Matheus Nicolau, Thiago Michel e Joaquim Mamute acumulam conquistas importantes e se credenciam para transformar o desejo em realidade.

Mais jovem entre eles, Nicolau, de apenas 19 anos, é uma das principais joias da modalidade no Estado. O lutador está invicto em sete lutas na carreira. Foram seis vitórias e um empate. Além disso, o belo-horizontino, que começou treinando jiu-jitsu na Gracie Barra BH, agora representa uma das maiores escolas de MMA brasileiras, a equipe Nova União, do Rio de Janeiro.

Lá Matheuzinho, como é chamado, treina ao lado de campeões do UFC, como Renan Barão e José Aldo, respectivamente donos dos cinturões dos pesos galo (até 61kg) e pena (até 66kg). Mas o lutador sabe que o caminho até a franquia americana não é simples. “Futuramente, espero chegar lá. Sou muito novo, e isso ainda é um sonho. Agora meu foco é continuar trabalhando. Um dia, minha hora vai chegar e eu vou agarrar a oportunidade com unhas e dentes”, disse o atleta.

Ele tem um dos pontos fortes de seu jogo a esquiva. “Não é uma coisa que eu treino muito. É automático. Sou muito leve, então uma das minhas maiores qualidades é a velocidade”, comentou o lutador, que espera alcançar um lugar na recém-criada categoria dos moscas (até 56,7kg) no UFC.

Já Thiago Michel chama a atenção pela agressividade na “trocação”. Oriundo do Kickboxing, modalidade na qual já conquistou o campeonato mundial, o atleta aceita lutar contra qualquer adversário e no tempo que for necessário. Uma qualidade muito requisitada no UFC, pois muitos lutadores se machucam e precisam ser substituídos em cima da hora.

Entretanto, Michel ainda quer alcançar o título de outro evento americano antes de chegar ao UFC. “Como tenho contrato até o fim do ano que vem com o Bellator, primeiro sonho em conquistar o cinturão deles para que depois, quem sabe, pinte uma proposta do UFC”, destaca. O mineiro tem um retrospecto de 14 lutas, com 11 vitórias, dez delas por nocautes, e três derrotas.

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