Elza Soares lota conservatório e mostra o que é ser uma diva

Elemara Duarte - Do Hoje em Dia
27/06/2012 às 23:15.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:09
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Dois shows lotados, em uma mesma noite, em quase quatro horas de música, com um breve intervalo. Não poderia dar em outra coisa em se tratando da diva Elza Soares. Como sempre, a cantora surpreendeu o grande público que encheu as duas sessões de “Simplesmente Elza: Uma Vida pela Música”, ocorridas na noite desta quarta-feira (27), no Conservatório de Música da UFMG, em BH.

Elza abriu a segunda apresentação com "O Meu Guri", de Chico Buarque. Prometeu que "seria uma noite gostosa" para todos e cumpriu. A primeira apresentação reuniu 220 pessoas, número não muito diferente na segunda. Elza, nos seus bem vividos 74 anos, fez a maior parte do show sentada, levantando em algumas  ocasiões para alegria dos fãs. A voz, continua a mesma, mesmo nas notas mais altas, tudo na base do improviso.

A cantora ainda fez homenagens a dois mineiros: Ary Barroso e Ataulpho Alves. "São dois mineiros maravilhosos". Junto de Ary, Elza fez sua primeira apresentação em programa de auditório. "Cheguei com aquela roupa esquisita e ele me perguntou de que planeta eu tinha vindo. Eu disse que era do 'planeta fome'.", lembra. Elza cantou e arrebatou a todos com sua voz, ainda muito jovem. "Ele terminou abraçado comigo dizendo que ali 'nascia uma estrela'. Eu não entendia nada. Tinha ido até lá para ganhar a nota 5 e levar um dinheiro".

A diva ainda cantou "Cadeira Vazia", de Lupicinio Rodrigues, e até alguns clássicos do forró. Coisa de quem faz o que quer com a voz. E sem perder o pique, ela ainda confirmou que nesta quinta-feira dará uma palinha na apresentação de JP Silva, seu produtor musical, no Alfândega Bar, às 22 horas. Vale conferir.

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