Não é novidade para ninguém que o brasileiro compra um dos automóveis mais caros do mundo, mas nem todos penhoram até os dentes de ouro da avó para realizar o sonho do zero-quilômetro. Os fabricantes põem a culpa pelos preços abusivos na carga tributária, porém nenhum deles revela – nem sob tortura – sua margem de lucro.
Já os concessionários garantem que seu lucro vem de serviços de pós-venda e oficina. “Muitas vezes, não ganhamos nada na venda e, para nos mantermos, é necessário comercializar acessórios e serviços”, revela um revendedor da região do Buritis, na avenida Barão Homem de Melo.
“Os custos fixos de uma concessionária são altíssimos”, comenta a diretora de uma das várias revendas na avenida do Contorno.
Que o negócio é bom ninguém esconde, mesmo que prefiram o anonimato para não desagradar o chefe, nem à marca que representam. A verdade é que, ainda assim, é possível comprar um modelo pelo mesmo valor que os norte-americanos pagam.
Mais barato
Na verdade, hoje o brasileiro consegue comprar um zero-quilômetro mais barato do que nos Estados Unidos. Lá, o automóvel mais em conta do mercado é o Chevrolet Spark (cotado para suceder o nosso Celta, por aqui, algum dia), que custa US$ 12.170 (o equivalente a R$ 26.770).
O problema é que enquanto, lá, os “populares” são completíssimos, aqui, se o consumidor bobear, o carrão vem até sem volante.
http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/login/93 o que dá para levar para casa com R$ 25 mil no bolso e pense bem, se vale a pena empenhar seu suado dinheiro nessas verdadeiras “máquinas”.
Hoje, não há exagero em dizer que o brasileiro tem, à sua escolha, modelos mais baratos do que os ofertados no mercado norte-americano; o problema é que, lá, os “populares” vêm completíssimos, enquanto por aqui eles beiram a piada