Táxi em dia: manutenção pode evitar perdas na praça

Hoje em Dia
05/03/2013 às 13:52.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:35
 (Divulgação)

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Um táxi pode rodar mensalmente até 5 mil quilômetros. Em muitas ocasiões, por circular em condições severas, de trânsito intenso, a quilometragem marcada no hodômetro não aumenta enquanto o carro está parado, mas o desgaste das peças segue ocorrendo, deixando os taxistas mais suscetíveis a panes. Para evitar dores de cabeça e prejuízo com o carro parado, é fundamental a revisão periódica de sensores de oxigênio (sonda lambda), velas e cabos de ignição.

Cada automóvel possui características diferentes que determinam a vida útil de suas peças. Para veículos que circulam no trânsito pesado das grandes cidades, os fabricantes recomendam a redução pela metade dos intervalos de manutenção.


Inspeção

Ou seja, se o Manual do Proprietário indica a troca das velas a cada 20 mil quilômetros, o mais prudente é o taxistas fazer uma inspeção aos 10 mil quilômetros. “A revisão preventiva é única forma que estes profissionais possuem para minimizar a possibilidade de problemas com seu principal instrumento de trabalho”, lembra Hiromori Mori, da assistência técnica da NGK.

Segundo ele, velas, cabos e sensores desgastados podem resultar em uma série de problemas, como perda de desempenho, falhas na motorização, dificuldades de partida e, ainda, prejuízo de outros equipamentos como bobinas, distribuidor e catalisador.
“Vale lembrar que estes profissionais também enfrentam, periodicamente, vistorias técnicas e ambientais, necessárias para manter o veículo de acordo com a legislação e apto para o trabalho”, enfatiza Mori.


GNV

Ele acrescenta que modelos movidos a gás natural veicular (GNV) também merecem cuidados especiais. “Os cabos de ignição, por exemplo, têm função de conduzir a alta tensão produzida pela bobina até as velas, sem permitir fuga de corrente. Recomenda-se que a substituição dos cabos seja realizada a cada 30 mil quilômetros ou a cada dois anos, no máximo”, lembra o especialista.

Também conhecido como sonda lambda, o sensor de oxigênio tem a função de detectar os níveis de oxigênio nos gases de escape. “É um componente importantíssimo que, se estiver com problemas, acarretará maior consumo de combustível, perda de força e, também, aumento na emissão de gases poluentes”, pontua Mori.

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