A final do torneio feminino de vôlei dos Jogos Olímpicos proporcionou uma grande alegria ao Brasil e, de certa forma, uma dura surpresa aos Estados Unidos, que eram vistos como principal favorito ao ouro. Ainda assim, a ordem entre as norte-americanas foi valorizar a superação do adversário, que evolui principalmente na etapa de mata-mata do torneio. “O Brasil é uma grande equipe de vôlei, ganhou em 2008 e repete agora o resultado”, definiu a oposto Destinee Hooker, que foi campeã da edição 2011/2012 da Superliga pelo Sollys Osasco.   Os Estados Unidos vinham de quatro vitórias seguidas diante do Brasil antes do resultado deste sábado em Londres. Agora, a equipe da América do Norte amarga a segunda derrota seguida para o rival em uma final olímpica.   Para Hooker, a única alternativa aos Estados Unidos é aguardar a chance do troco justamente na casa das brasileiras, nos Jogos Olímpicos de 2016. “Esperamos ver o Brasil novamente no Rio”, avisou.    Hugh McCutcheon, técnico norte-americano, observou que a vitória brasileira foi definida com um saque extremamente agressivo. Apesar do resultado inesperado, o comandante preferiu valorizar a medalha de prata – ele havia sido ouro na edição passada com o time masculino dos Estados Unidos.   “Estou orgulhoso da minha equipe. Não conseguimos o resultado que queríamos, mas a vida é assim mesmo, você não pode ter a medalha de ouro sempre. Tentamos fazer o nosso melhor”, disse McCutcheon.  

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