Classificada para as semifinais com 100% de aproveitamento, a seleção espanhola terá de encarar um clássico contra a Itália para chegar à primeira final de Copa das Confederações de sua história. Um dos destaques de "La Roja", Andrés Iniesta pregou respeito à "Azzurra", mas afirmou que a Espanha não deve temer a rival da próxima quinta-feira.
"Será uma bela semifinal, vamos ver quem será o sortudo que vai avançar. Não há mais o que falar. Medo não. Nunca tivemos medo da Itália, não será agora que vamos temê-los", afirmou o meia, antes de elogiar a equipe comandada por Cesare Prandelli: "Teremos pela frente uma gradíssima Itália, que não pode ser subestimada. Estamos a um passo da final".
Após a vitória deste domingo sobre a Nigéria, que confirmou a classificação espanhola para enfrentar a Itália nas semifinais da Copa das Confederações, o que mais se viu foram declarações que classificavam o próximo confronto como uma revanche. Para ambos os lados.
Pelos italianos, entrarão em campo as duas recentes eliminações para a Espanha na Eurocopa. Em 2008, empate no tempo normal e eliminação nos pênaltis ainda nas quartas de final. Em 2012, massacre que resultou em goleada por 4 a 0 na final do torneio.
Já no lado espanhol, a eliminação nas semifinais da última Copa das Confederações, em 2009 para os Estados Unidos, não sai da cabeça dos jogadores. Aquela partida representou a última vez em que "La Roja" voltou para casa antes do fim de uma competição oficial.
Por causa disso, o confronto desta quinta-feira, às 16 horas (de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou contornos ainda mais decisivos que o natural. "Espero a Espanha há um ano. A vingança é um prato que se serve frio", afirmou o atacante italiano Mario Balotelli, antes de saber que desfalcaria a Azzurra contra os espanhóis por causa de um edema na coxa. "Vai ser uma revanche para eles e também para a gente, que quer chegar à final da Copa das Confederações pela primeira vez", decretou o técnico da "Fúria", Vicente Del Bosque.