Agora sim! Uma 200 CC com alto desempenho

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
12/09/2015 às 10:12.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:43
 (Sérgio Melo )

(Sérgio Melo )

Já que o brasileiro equivocadamente acostumou-se a avaliar os veículos através da cilindrada, a primeira coisa a fazer é corrigir esse habito. Cilindrada não é sinônimo de desempenho! Potência e torque é que estão associados a isso... Em motores semelhantes, até que se pode afirmar que maior cilindrada representa mais força, mas tecnologias mais modernas permitem melhor resultado em motores menores do que em projetos antigos, ainda que maiores.

É o caso da “Duke 200” que acaba de chegar, produzida em conjunto pela Dafra, de Manaus, e pela maior fabricante de motocicletas da Europa, a “KTM” (das iniciais dos sócios Kronreif, Trunkenpolz e da cidade de Mattighofen na Áustria onde foi fundada em 1953).

 

 

PAINEL - Mostrador digital facilita a leitura (FOTO: Sérgio Melo)

 

Com a experiência da marca austríaca na conquista de 250 campeonatos mundiais, incluindo 14 vitórias consecutivas no mundialmente famoso Rally Dakar, a novidade tem o “DNA” “Redy to Race”, que propõe alta performance e muita diversão.


Outros diferenciais da Duke 200 (cujo nome homenageia o famoso motociclista da década de 50 Geoff Duke) são a suspensão dianteira invertida, balança traseira e rodas em alumínio, banco em duas partes e reduzido peso de 129,5 kg. O completíssimo painel de cristal líquido também se destaca, com velocímetro, tacômetro, hodômetro, relógio, consumo, autonomia e mensagens por escrito sobre pressão do óleo, nível de combustível, temperatura, cavalete armado e até tensão da bateria.

 

 

 

NA MÃO - Fácil de pilotar, essa KTM é ótima na cidade (FOTO: Sérgio Melo)

 

 

KTM Duke 200

O QUE É?


“Naked” com vocação urbana.

ONDE É FEITA?

Fabricação austríaca, com montagem em Manaus.

QUANTO CUSTA?

R$ 15.946

COM QUEM CONCORRE?

Sendo uma moto Premium, a comparação é difícil, mas as opções mais próximas são: Honda CB 300 R (R$ 12.893), Suzuki Inazuma (R$ 14.985), Yamaha Fazer 250 (R$ 13.145) e Kawasaki Z 300 (R$ 18.735).

MOTOR

A gasolina, 200 cc, potência 26 cv e torque 2 kg.

COMO ANDA?

Velocidade máxima eletronicamente limitada a 138 km/h e aceleração de 0 a 100 em pouco mais que 9,2 segundos.

COMO BEBE?

Consumo cidade 26 km/l, estrada 39, mas o painel só apresenta em padrão americano de l/100km.

COMPORTAMENTO:

O grande destaque é a agilidade. Em baixas rotações não impressiona tanto, responde bem como as melhores concorrentes, quando se acelera é que o pequeno motor surpreende. A forca cresce cada vez mais ä medida em que o “giro” sobe, muito alem do esperado para a cilindra. Mas cuidado na estrada com garupa, não há sobra de potência para acompanhar o rápido trânsito automotivo. O guidão é leve e tem reações perfeitas às inclinações.

Suspensão e freios:

A suspensão e o assento em dois níveis de tão firmes chegam a ser duros, mas isso facilita a aderência nas curvas e a movimentação do piloto nos “pêndulos”. O freio “sobra” em eficiência, mas não há disponibilidade de ABS.

ACABAMENTO:

Materiais de ótima qualidade com vários componentes em alumínio, montagem bem feita e pintura impecável.

PONTOS POSITIVOS

Agilidade

Desempenho

Economia

PONTOS NEGATIVOS

Medidor de consumo em padrão americano

Assento muito firme

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por