Automovéis de baixo impacto ambiental começam a ganhar força

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
25/10/2015 às 16:05.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:12
 (Ford)

(Ford)

Uma dos maiores desafios da indústria automotiva é tornar seus produtos menos nocivos ao meio ambiente. Motores compactos e mais eficientes, assim com uso de combustíveis de menor impacto ambiental já são realidade. No entanto, modelos híbridos e totalmente elétricos têm despontado com as soluções mais eficazes, pois reduzem drasticamente o consumo de combustível e podem até rodar em modo totalmente elétrico.

Em mercados como o japonês, europeu e norte-americano, os híbridos e elétricos se consolidaram há um bom tempo, com modelos como o Toyota Prius, Chevrolet Volt, Tesla S, dentre outros. No Brasil, algumas marcas tem se aventurado nesse nicho, algumas permaneceram e outras abandonaram o segmento devido ao preço elevado.

Alias são caríssimos e muito se deve às patacoadas do governo que decidiu fazer uma ligeira redução de impostos para híbridos sem opção de recarga na tomada (plug-in) e elétricos, ao contrário de outros países como o Estados Unidos, em que não têm imposto e dão subsídios para quem compra.

Atualmente há quatro modelos que se dividem entre híbridos (que se movem com uso combinado do motor a combustão e elétrico) e os totalmente elétricos (em que o motor a gasolina gera eletricidade para baterias). Confira!
 
BMW I3 (R$ 199.950)

Esse pequenino da BMW chegou ao mercado no ano passado e é o único modelo totalmente elétrico do mercado, uma vez que o Nissan Leaf roda em caráter experimental no Rio de Janeiro. O i3 utiliza um motor elétrico de 170 cv e uma unidade 0,6 litro de 34 cv, que atua como gerador de carga para as baterias modo EcoPro+.

Autonomia e recarga: O conjunto de baterias leva cerca de 16 horas para carregar na rede elétrica, mas pode cair para cinco com uso de carregador rápido e permite rodar até 160 quilômetros com carga completa, mas pode chegar a 300 quilômetros no modo EcoPro+.
 
BMW i8 (R$ 799.950)
 
Se o i3 foi pensado para ser um carro urbano, o i8 e um verdadeiro esportivo. Com um motor turbo 1.5 de 231 cv e um elétrico de 131 cv, que juntos somam 362 cv e 57 mkgf de torque, que permitem que o esportivo acelere brutalmente de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e atinja a velocidade máxima de 250 km/h.

Autonomia e Recarga: O i8 roda 35 quilômetros no modo elétrico, mas salta para 500 quilômetros com uso combinado. O motor 1.5 também atua como gerador. Na rede elétrica, o carregador Wallbox leva duas horas para carregar as baterias.
 
FORD FUSION HYBRID (R$ 144.600)
 
O Fusion Hybrid está no país há cinco anos. A atual geração une motor 2.0 a combustão com uma unidade elétrica, que juntos somam 190 cv. Os motores atual de forma combinada, sendo que o unidade elétrica é capaz de acelerar até 100 km/h. O motor a combustão, além de regenerar as baterias atua quando há demanda de potência e torque.
 
Consumo e recarga: O Fusion Hybrid não usa recarga em rede elétrica. As baterias, são carregadas com a energia das frenagens, como o KERS da Fórmula 1 e toda vez que motor a gasolina entra em operação. Seu consumo, segundo o Inmetro é de 16,8 km/l.
 
Toyota Prius (R$ 116.660)
 
O híbrido mais popular do planeta só chegou ao Brasil em 2013. Esse Toyota que se tornou febre no Japão e nos Estados Unidos combina motor a 1.3 a gasolina com uma unidade elétrica. Assim como o Fusion, os motores trabalham sob demanda, sendo que em condições de pouca exigência a unidade elétrica se torna primária.

Consumo e recarga: No Brasil, a Toyota não vende a versão Plug-in, com recarga em tomada. A unidade elétrica é recarregada pela energia da frenagem e atua de forma conjunta com o motor 1.3 a gasolina. Segundo o Inmetro seu consumo é de 13,6 km/l.
   

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