Chevrolet OnStar: espelho, espelho meu

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
30/09/2015 às 06:58.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:53
 (GM/Divulgação)

(GM/Divulgação)

CAMPINAS (SP) – Depois de a Ford lançar, junto com a nova geração do Ford Ka, o sistema de chamada de emergência agregado ao módulo MySink, a Chevrolet decidiu que era hora de disponibilizar o serviço OnStar no mercado brasileiro. Lançado nos Estados Unidos há 19 anos, a tecnologia agrega serviços de auxílio ao motorista, via central de atendimento exclusiva, aplicativo e computadores.

Disponível na linha 2016 do Cruze, tanto na versão sedã como na hatch, o OnStar agrega serviço de monitoramento semelhante ao que é fornecido pelas empresas de rastreamento, assim como acesso a funções remotas, como travar e destravar portas do automóvel, via aplicativo para smartphones iOS e Android, detalhamento dos trajetos do carro por período, dentre outras funções interessantes para o usuário. No entanto, a cereja do bolo é o canal de atendimento, em que o motorista conversa em tempo real com um atendente dedicado ao serviço OnStar.

Esse profissional pode escolher rotas, monitorar roteiros, procurar pontos de interesses, assim como auxiliar em serviços, como reservas de restaurantes e até salão de beleza. O sistema também é capaz de identificar se o automóvel entrou em funcionamento, via celular, e permite ao usuário solicitar a imobilização do veículo. A central interpreta como roubo, aciona a polícia e imobiliza o carro, quando ele estiver passando por uma via que permita a interferência. “Não queremos que o carro pare no meio de uma avenida e provoque um acidente”, explica o diretor de Consumer Experience da GM, Carlos Meinert.
Para que tudo funcione, a marca instalou um módulo equipado com um cartão SIM (aquele dos celulares). Esse módulo, conectado ao sistemas eletrônicos do automóvel, tem acesso a todos os parâmetros do veículo, assim como comunicação com o sistema multimídia. O OnStar é acionado por três botões (atender, chamada e emergência) posicionados no retrovisor.

Para chamar a central, basta tocar no botão de chamada (azul). Caso ocorra uma situação de emergência, basta pressionar o botão SOS (vermelho), que a chamada é repassada para uma equipe de atendimento especial, que irá identificar o problema e enviar o serviço adequado. O terceiro botão, o preto, é para atender a uma chamada feita pela central, quando é identificado uma anormalidade na rota ou resposta a um serviço. Caso haja deflagração do airbag, o sistema tenta falar com o motorista, se não obter resposta, solicita o envido do serviço médio (SAMU ou Bombeiros).

Como nem tudo são flores, o OnStar depende de sinal de celular. Caso seja necessário contactar a central num rincão sem sinal, o motorista ficará sem auxílio. Outro senão é que a General Motors ainda não sabe quanto irá cobrar pelo serviço. O primeiro ano é gratuito. Nos EUA, o preço médio do serviço é de US$ 35 (R$ 157). Por aqui, o executivos querem parear a assinatura com valor cobrado pelas empresas de rastreamento.
 

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