(Eugênio Moraes/ Hoje em Dia )
Mauro e Mary Araújo, donos da empresa, cursavam engenharia eletrônica e biologia, simultaneamente, na PUC Minas, quando se apaixonaram, decidiram se casar e, a partir daí, foram atrás do sonho de abrir o próprio negócio. Ela pensava em ter uma loja, do tipo papelaria. À época, ele, que tinha uma pequena empresa de manutenção de computadores, a SK Informática, visitou uma papelaria chamada Port, na Rua Paraíba, na Savassi, para ver um frigobar que estava à venda. O dono da papelaria ofereceu toda a loja a Mauro, que acabou começando ali seu negócio, unindo toda a sorte de suplementos de informática aos mais variados itens de papelaria. Hoje, a Port tem 400 funcionários, três centros de distribuição - BH, Viana (ES) e Gama (DF) -, um centro logístico - São Paulo -, e lojas na capital mineira e em Brasília. O forte do empreendimento é o varejo especializado, voltado para profissionais liberais, home office, para licitações de órgãos públicos, de empresas grandes, como Fiat, Arcelor Mital, e pequenas também. Nesta época do ano, revela o gerente de Marketing Geraldo Melo, a Port prepara kits escolares diferentes, em modelos e preços, para suprir necessidades de clientes pessoas jurídicas e físicas. Melo evidencia que o universo de volta às aulas é muito rico e as listas de material escolar podem ser orçadas a preços que variam de R$ 200 a até R$ 2 mil a R$ 3 mil. Tudo depende da qualidade dos produtos que se pretende adquirir. MOTIVAÇÃO Existem no mercado, por exemplo, peças colecionáveis, de marcas como a americana Crayola que, apesar de mais caras, motivam o desejo de estudar. “Entra muita coisa de maneira incorreta no país, concorrendo com quem paga imposto. O consumidor precisa estar atento, também, porque, quando compra um lápis muito barato, ele acaba rápido. Não compensa o custo benefício”, alerta. Nesta época, a loja da Port na Avenida Tereza Cristina, por exemplo, estava a todo vapor, já que, segundo Melo, alguns pais costumam antecipar a compra de material escolar, para viajar com os filhos nas férias. Há pessoas, também, que doam kits de material escolar preparados especialmente pela Port. “É uma forma solidária de incentivar a educação”, pondera o gerente de Marketing da empresa. CONECTADOS O gerente pondera que as escolas estão cada dia mais conectadas tecnologicamente, mais interativas. Atualmente, revela, a meninada costuma participar das pesquisas de preços de material, porque as próprias escolas incentivam. Muitas delas, lembra Melo, orientam essa prática em disciplinas como educação financeira. “Assim, é obrigação do vendedor negociar sempre”, considera ele.