Fazenda do grupo Vale Verde vai acolher animais resgatados pelo IEF

Hoje em Dia
20/06/2015 às 10:09.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:33
 (Paulo Vale/Projeto Asas)

(Paulo Vale/Projeto Asas)

O compromisso com a preservação ambiental ganha força no Grupo Vale Verde, que vai atuar no acolhimento e recuperação de animais silvestres capturados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) em situações adversas. A ação ambiental será realizada através da Fazenda Gameleira, localizada no município de Urucuia, Noroeste de Minas, que foi inscrita pelo grupo no projeto Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas) e selecionada pelo IEF para integrar a iniciativa. “Nos últimos anos, o meio ambiente tem sofrido com a ação do homem, mas hoje vemos que é possível conjugar produtividade e sustentabilidade. Ficamos contentes com a seleção para participar de uma iniciativa tão importante, e já estamos ansiosos para receber nossos futuros vizinhos”, diz o administrador da fazenda, Bráulio Aguilar. 

Vocação para o bem

A Fazenda Gameleira vai acolher os animais resgatados pelo instituto e soltar em sua área de reserva ambiental. De acordo com a responsável pelo Asas, Rejane Campos, o projeto é voluntário e precisa do envolvimento de todos. “Nós verificarmos as condições de preservação do local, a disponibilidade e acesso de recursos. A fazenda precisa ter ainda um viveiro e uma pessoa que fique responsável pela manutenção durante o período de quarentena dos animais, para observação e preenchimento de relatórios de controle. Quando for programada a primeira soltura, nossos técnicos irão orientar o responsável sobre todo o procedimento”, explica.

A grande maioria das espécies recuperadas pelo IEF são aves, principais afetadas pelo tráfico de animais, segundo Rejane. “Nós verificamos a possibilidade de cada local para receber mamíferos e répteis, mas a grande maioria dos que chegam até nós são aves, principal alvo do mercado negro”, diz ela.

Um viveiro para receber os animais será construído na fazenda, de acordo com Bráulio. “Nesse viveiro, eles ficarão em quarentena para que, em caso de uma eventual doença, por exemplo, ela tenha tempo de se manifestar e ser tratada antes da soltura, garantindo a segurança da fauna local. E, mesmo após a soltura é colocado alimento nas redondezas do viveiro, até que atinjam a total independência para buscá-lo de forma natural”, completa.

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