Última semana para ver Mondrian e o movimento de Stijl no CCBB BH

Da Redação
almanaque@hojeemdia.com.br
19/09/2016 às 15:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:53
 (Gemeentemuseum Den Haag)

(Gemeentemuseum Den Haag)

Com público que ultrapassa 120 mil visitantes, a exposição Mondrian e o movimento de Stijl é a mais visitada da capital mineira e fica em cartaz até o próximo dia 26 (segunda-feira), no CCBB de Belo Horizonte.

Foram 122 mil visitantes em 48 dias de mostra. A média de público diário ultrapassa 2.500 pessoas, um recorde para o CCBB. Como forma de ampliar o acesso do público nesta última semana, o Centro Cultural participa do projeto Museu Noturno e fica aberto até às 23h na sexta-feira (23).
 
O sucesso de público foi impulsionado pela narrativa didática e acessível criada pela curadoria. O visitante que percorre as salas do CCBB tem a oportunidade de entender o caminho traçado por Mondrian da arte figurativa à abstração. As origens e a história do movimento De Stijl também são colocadas na exposição de forma com que o público identifique as influências da linguagem existentes até hoje na linguagem estética cotidiana.
 
Sobre Mondrian e o movimento De Stijl

A exposição que o CCBB, em parceria com a Art Unlimited, preparou para os mineiros é uma oportunidade imperdível. “Organizamos tudo para que o visitante possa acompanhar esse percurso e entender que aqueles retângulos coloridos que povoam até hoje o imaginário do moderno, e são tão facilmente reconhecíveis, não nasceram de uma hora para outra, nem por acaso”, explica o curador da exposição, Pieter Tjabbes. 
 
Sem se limitar à história artística de Mondrian, a mostra traz uma segunda etapa, igualmente relevante para compreender o que aconteceu no período de 1917-1928. A agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo) também está nas galerias. A publicação foi o meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes.
 
Mondrian acreditava que sua visão da arte moderna transcendia as divisões culturais e poderia se transformar numa linguagem universal, baseada na pureza das cores primárias, na superfície plana das formas e na tensão dinâmica em suas telas. E seus companheiros da De Stijl não só tinham visão semelhante, como aplicaram esses conceitos a todo tipo de arte.
 
Realizada pelo Banco do Brasil, com apoio do Banco Votorantim, a mostra traz cerca de 100 obras — 30 das quais de Mondrian — e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento De Stijl compondo o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil. A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia (Gemeentemuseum, Den Haag), da Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian. Depoias de Belo Horizonte, a exposição, que é gratuita, segue para o Rio de Janeiro. 
 
Serviço
 
CCBB BELO HORIZONTE

Abertura ao público: 20.07.2016 até 26.09.2016
Praça da Liberdade, 450 – Funcionários - (31) 3431-9400
Horário: quarta a segunda, das 9h às 21 horas
 

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