Nando Reis apresenta em BH os sucessos do último CD

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
26/02/2016 às 07:29.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:35
 (Ana Beatriz e Thiego Montiel/Divulgação)

(Ana Beatriz e Thiego Montiel/Divulgação)

“É minha diversão no recreio”, diz o cantor e compositor Nando Reis ao Hoje em Dia, ao explicar a razão de estar sozinho no palco, acompanhado apenas de seu violão, após uma longa turnê com a banda Infernais, na esteira do disco “Sei”. A “diversão no recreio”, que poderá ser conferida pelo público belo-horizontino neste sábado (27), às 22h, no palco do Chevrolet Hall, é tanto uma referência ao título do mais recente CD do artista – “Ao Vivo – No Recreio – Volume 1” – quanto aos intervalos nas escolas. “É um ínterim, um intervalo mesmo, um hiato de separação dos discos de estúdio (‘Sei’ e o próximo, já em gravação) e de suas respectivas turnês”, salienta o ex-Titãs, que investe em seu quinto disco “ao vivo”, reunindo sucessos como “Relicário” e “O Segundo Sol”.

Embora esses hits não saiam do repertório, Nando conta que eles ganharam um sabor diferente numa leitura voz & violão. “Um show como esse, por definição, estabelece uma relação de intimidade, que começa entre mim e meu violão, e se estende para a plateia”, afirma.

Skank e Novos Baianos
Nando Reis garante que não se entedia com o que faz, ao contrário de outros artistas, que preferem partir para um novo disco para mudar de ares. “Por mais que cante essas músicas há anos, toda interpretação é única, feita naquele momento e naquele lugar”, situa.

Uma novidade é “Sutilmente”, que ele escreveu para o Skank e que muito raramente adicionou aos shows. “Adoro essa música. No final, faço uma citação de ‘Besta é Tu’, dos Novos Baianos, que dá um sentido completamente inesperado à letra”, adianta.

Concebido após uma série de quatro shows no projeto “Sala de Estar”, no Sesc Pompeia, em São Paulo, adaptando sua obra ao formato voz & violão, exigido pelo programa, Nando resolveu que era hora de dar uma pausa na parceira com os Infernais. Como o CD (gravado no Citibank Hall, em São Paulo, e lançado no final do ano passado) deixa claro se tratar de um primeiro volume, é de se esperar que o cantor e compositor deva, daqui a algum tempo, partir para um segundo trabalho nesse formato, ao vivo e sem banda.

Disco novo em breve
Mas sem prazo. “Ah!.... Tenho tantas coisas em mente, ainda está muito distante, pensar nisso”, avisa. No momento, o que ocupa a agenda do artista é o novo disco, de inéditas, previsto para o segundo semestre – e a consequente turnê. Será o 13º solo de Nando, o oitavo em estúdio – igualando, assim, o número de álbuns feitos com o Titãs, grupo do qual saiu em 1994.

Mas a boa nova é que eles, os Titãs, estarão reunidos no novo álbum do ruivão. Sim, ao menos Arnaldo Antunes, Branco Mello, Paulo Miklos e Sérgio Britto estão na faixa “Azul de Presunto”. Não só. No último dia 17, três vozes femininas de respeito – Pitty, Luiza Possi e Tulipa Ruiz – gravaram com ele, no estúdio Trama. Não bastasse, tem parceria com Samuel Rosa (“Como Somos”) e uma homenagem à mulher de Reis, Vânia Passos (“Só Posso Dizer”). É esperar para conferir.

Nando Reis – neste sábado (27), no Chevrolet Hall, às 22h. Ingressos: de R$ 45 a R$ 720. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

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