Babi Xavier volta ao ar como a frágil Elisa, em "José do Egito"

Márcio Maio, TV Press
25/11/2012 às 09:42.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:35
 (Luiza Dantas/carta Z/TV Press)

(Luiza Dantas/carta Z/TV Press)

Dar fim ao jejum de três anos sem atuar já estava mesmo nos planos de Babi Xavier. A atriz só não imaginava que fosse conseguir, com isso, realizar um sonho antigo em sua carreira: participar de uma minissérie. Na pele da sensível Elisa de "José do Egito", próxima minissérie bíblica da Record com estreia prevista para janeiro -  Babi experimenta participar de um projeto com texto fechado e acabamento bem distante do que é dado às novelas. "É um resultado final diferente, não tem como negar. Você tem mais tempo e pode se aprofundar em cada cena ou situação tratada ali", explica a atriz, que está fora do ar desde que gravou o especial de fim de ano "Balada, Baladão", na própria Record. Sua última novela foi em 2008, quando viveu a vilã Juli de "Os Mutantes".  

Das diferenças entre participar de uma minissérie e uma novela, a que Babi mais destaca é a pesquisa realizada em equipe antes das gravações. Para "José do Egito", o elenco contou com semanas de "workshops" que incluíram atividades jamais imaginadas pela atriz. Como, por exemplo, vivenciar um acampamento inspirado nos que eram montados em 1700 a.C., período retratado na história, e até abrir uma galinha e ver como as mulheres cozinhavam o animal.

"Culinária não é minha praia. Então, me propus logo a fazer isso porque, como não sou acostumada, achei que seria importante para mim. E foi. É bem complicado lidar com um bicho que acabou de ser morto na sua frente", recorda.

Na trama escrita por Vivian de Oliveira, a sofrida Elisa é esposa de Judá, vivido por Vitor Hugo. A personagem é mãe de três filhos e sofre com os maus tratos da sogra, personagem de Denise Del Vecchio, em função de sua saúde frágil. Por isso, muitas são as cenas em que Babi aparece chorando. Sequências essas que nem sempre são fáceis para a atriz, já que ela não consegue chegar às lágrimas do mesmo jeito que a maioria dos colegas. "Não choro com cristais, infelizmente. Preciso encontrar a emoção certa para chorar de verdade. Então, saio do estúdio realmente esgotada", valoriza.



Contratada como atriz desde 2006 pela Record – foi o próprio Alexandre Avancini, diretor geral de "José do Egito", quem a levou para a emissora –, Babi ainda torce para ser aproveitada em outras funções no canal. Como, por exemplo, a de apresentadora, atividade que já desempenhou no SBT, à frente do "Programa Livre", e do "reality" "Ilha da Sedução", na MTV e na operadora de tevê por assinatura Sky, entre outros projetos. Na própria Record, já chegou a comandar um especial sertanejo. "Eles sabem que têm uma apresentadora sentada no banco. Tem gente que acha que não quero mais, só que eu quero e muito. Mas não fico me oferecendo por aí", atesta ela, que faz questão de frisar que está longe de seus planos deixar de atuar. "Não largo a dramaturgia. Quero ainda fazer cinema e tenho aspirações como produtora e diretora, mas primeiro gostaria de desenvolver mais minhas habilidades como atriz e apresentadora", argumenta.


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