Adorável mercenário: fãs comentam idolatria por Han Solo

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
23/05/2018 às 18:20.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:13
 (MANOEL FREITAS)

(MANOEL FREITAS)

 “Não sou lésbica”. A frase já foi dita algumas vezes sempre quando alguém indaga a Daniela Queiroz sobre a escolha de seu figurino. Fã de “Star Wars”, ela é uma das poucas mulheres no país a vestir a blusa bege, o colete preto e a calça azul do mercenário Han Solo, um dos principais personagens da franquia de ficção científica que acaba de ganhar um filme só dele, com estreia hoje nos cinemas. Em matéria de cosplay, não é um figurino que chame a atenção, em comparação à armadura de Stormtrooper e à maquiagem de Darth Maul. Mas por ser mulher (e ainda ruiva, como frisa), o Han Solo de Daniela vira motivo de pedidos de selfies em convenções como a Comic Con. “Com o filme agora, acredito que haverá mais mulheres vestidas assim”, salienta a fã, que mora em Montes Claros. Na cidade do norte de Minas, ela dirige a base avançada do fã-clube Conselho Jedi Minas, um dos maiores do Brasil. A idolatria pela série já estava escrito nas estrelas, se podemos dizer assim. Daniela nasceu 14 dias antes da estreia do primeiro “Star Wars”, em 1977, num dia 24 de maio. No filme, Solo surge como o cafajeste que luta ao lado dos mocinhos. “É um personagem icônico para mim. Tem o lado mercenário, mas romântico também”, observa Daniela, que, num primeiro momento, odiou “O Despertar da Força”, filme de 2015 que traz a morte de Solo. Ela mal pode esperar para ver a história da origem do personagem. Entre as curiosidades, está o início da amizade com Chewbacca e a aparição da nave Millennium Falcon. LUCAS PRATES / N/A

FABRICANTE DE ARMA – Phelipe Speziali criou a sua própria Blaster, usada por Solo nos filmes Armas de EVA“A série é paixão de criança. Antes não tinha um personagem favorito, mas, de uns tempos para cá, passei a sentir essa vontade de fazer cosplay. Engraçado, quanto mais velha a gente fica, mais liberamos a criança interior”, registra Daniela, que, além do figurino, usa a mesma arma Blaster do mercenário.  Em Belo Horizonte, ela é confeccionada pelo analista de sistemas Phelipe Speziali. “Tenho facilidade em fazer essas coisas, com EVA (espécie de espuma sintética). Vejo um modelo na internet, simplifico um pouco e monto em uma hora e meia. Só é preciso de cola quente, tesoura e tinta”, afirma Speziali, que, na semana passada, coordenou uma oficina para fã nenhum ficar sem a sua Blaster na sessão especial ocorrida ontem, num shopping da capital. Apesar de a crítica ter se dividido sobre “Han Solo”, os aficcionados, em sua maioria, estão off line para não receberem spoilers. “Não estou abrindo nem Facebook”, diverte-se Daniela Itaborahy, presidente do fã-clube mineiro. “É um dia muito especial, pois, além da estreia do novo filme, há a comemoração do lançamento do primeiro e o fato de ser véspera do dia do orgulho nerd”.  DISNEY/DIVULGAÇÃO / N/A

JOVEM REBELDE – "Han Solo", que estreia hoje nos cinemas, revela as origens do mercenário

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