Ana Cristina lança ‘Histórias da Arca’ e celebra legado infantil de Vinicius de Moraes

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
08/11/2017 às 18:40.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:36
 (Élcio Paraíso/Divulgação)

(Élcio Paraíso/Divulgação)

Já se vão dez anos desde que a cantora e escritora mineira Ana Cristina subiu ao palco, junto à sua banda, para apresentar pela primeira vez as canções [TEXTO]de “Histórias Cantadas da Arca de Noé”. O disco compilava uma série de histórias inspiradas na “Arca de Noé”, icônica obra de Vinicius de Moraes, lançada em livro (1973) e disco (1980), e foi o primeiro trabalho da artista para o público infantil a “virar show”. 

Para celebrar o aniversário do projeto, dessa vez dando ênfase à palavra escrita, Ana Cristina lança o livro “História da Arca”. A publicação traz o texto do espetáculo de 2007, com ilustrações de Rebeca Prado e um audiolivro com as histórias e canções do show. O trabalho será lançado em uma apresentação musical com banda neste fim de semana, no Teatro Marília, com sessões marcadas para sábado (11) e domingo (12). 

No palco, Ana Cristina chega acompanhada pelos “mosqueteiros” Caio Gracco Guimarães (baixo, voz, arranjos e direção musical), Cláudio Moraleida (violão, cavaquinho, voz e brinquedos) e Serginho Silva (voz e percussão). “O espetáculo apresenta o texto do livro e as músicas compostas por Vinicius e seus parceiros”, conta a artista. “A história foi desenvolvida a partir dos personagens das canções da ‘Arca de Noé’. Sempre gostei muito dessas músicas e queria uní-las em uma história que fizesse sentido, com coerência, com links de uma música para a outra”, defende.

Ao desenvolver outros trabalhos, a artista sentiu que devia jogar os holofotes no texto de “Histórias Cantadas da Arca”, que nunca havia saído do palco. “A ‘coceirinha’ veio depois do Aquático (lançado em 2015), que seria só um CD com músicas e acabou virando um livro. O acolhimento foi muito bacana e pensei: ‘Porque não fazer um livro com o texto da ‘Arca’, que está aí há tantos anos e nunca ganhou a atenção devida?”, reflete. “E o resultado ficou muito legal. É gostoso demais poder ler as histórias que você inventou”, sublinha.

A artista lembra, ainda, que o trabalho é capaz de unir gerações e ajudar a promover a formação cultural da criançada através da obra do Poetinha. “É muito bonito ver pais e avós cantando juntos, porque são canções que eles também ouviram”, pontua. “Sem contar que é uma experiência que mantêm viva a memória afetiva dessa obra tão construtiva do ponto de vista poético. As crianças se interessam, vêm que os pais sabem as letras de cór e constatam que eles também já foram crianças um dia”.

Serviço: "As Histórias da Arca", com Ana Cristina e banda. Sábado (11) e doming (12), às 16h, no Teatro Marília (avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

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