Arnaldo Antunes em dose única na capital mineira

Clarissa Carvalhaes - Hoje em Dia
07/11/2014 às 08:00.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:56
 (Fernando Laszlo/ Divulgação)

(Fernando Laszlo/ Divulgação)

Este sábado (8) é dia de show único do músico Arnaldo Antunes em BH. A partir das 21 horas, no Teatro Bradesco, o paulistano apresenta seu mais recente trabalho: “Disco”. Lançado há um ano, só agora o álbum será apresentado na capital mineira na íntegra (em setembro, vale lembrar, Arnaldo tocou faixas do disco ao lado de Marisa Monte, dentro do Festival Natura Musical). No show de logo mais, o músico garante que, além das novas canções, o roteiro costura velhas conhecidas. Depois de BH, ele segue com apresentações em outras sete cidades do Estado. “Vou fazer uma espécie de mini-turnê por aí. Estou adorando porque gosto muito de tocar em Minas”, comenta.   Desde 2009, com “Iê Iê Iê”, Arnaldo não gravava um álbum de inéditas feitas em estúdio. Até o início do ano passado, o músico dedicava-se aos dois discos ao vivo e ao projeto paralelo “A curva da cintura”, que assina com Edgard Scandurra e Toumani Diabate. “Naquele momento, não tinha a menor pretensão em lançar um trabalho porque estava no meio da excursão do acústico. O meu plano era fazer isso agora. Parar dois ou três meses só para gravar. Só que acabei compondo um monte de música nova durante as férias e isso me entusiasmou bastante”, recorda.   Como a agenda da turnê não permitia pausa suficiente para mergulhar no estúdio, Arnaldo acabou decidindo criar o disco a partir de um método diferente. “Ao invés de parar de fazer show, como geralmente faço, decidi ir gravando aos poucos – e quis também mostrar aos poucos para o público. Hoje em dia, os meios digitais permitem que nós, artistas, lancemos nosso trabalho dessa maneira” pontua esse paulistano, que hoje contabiliza 54 anos de vida, para explicar, em seguida, o nome do petardo: “Ele trata desse paradoxo: ao mesmo tempo que lançamos música virtualmente, desapegados do objeto material, reafirmamos a busca por algo que tenha uma cara”. Quanto à impressão sobre “Disco”, é relevante destacar que o trabalho não permite rotulação. Ele dribla qualquer especificação. “Disco” é um compilado de canções de amor, pop e rock n’roll. Uma mistura de letra e música que não se preocuparam em amenizar atritos.    “Disco” de Arnaldo Antunes Sábado, dia 8/11, às 21h no Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes). Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia).

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