Artistas ingleses ensinam como ter ideias brilhantes

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
15/07/2016 às 17:16.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:19
 (Wesley Rodrigues)

(Wesley Rodrigues)

Ser criativo e ter boas ideias todo mundo quer, mas existe um senso comum de que são características atreladas a pessoas que nasceram com o dom de pensar diferente. A publicação interativa “O Livro das Ideias Brilhantes – E o que Fazer para Tê-las” (Valentina) vem nos mostrar que a criatividade acontece para quem sabe exercitar bem a mente.

Feito pela dupla The Brothers McLeod – Greg e Myles, que são animadores, roteiristas e produtores de conteúdo para séries de TV, games e web na Inglaterra e chegaram a vencer um Bafta com um programa para a BBC –, o livro está cheio de atividades que têm o objetivo de despertar a imaginação.

No início da publicação, os autores já mostram que é possível seguir a ordem das páginas (não numeradas) ou fazer as atividades de forma aleatória. São exercícios de texto e desenhos que não buscam o perfeccionismo, mas o estímulo para a ideia.

Ações

Conhecer os próprios desejos faz parte da primeira atividade: “Escreva aqui todas as coisas que tem vontade de fazer, mas ainda não sabe”. Outras listas surgem no caminho, como de coisas proibidas que gostaria de fazer (destruir uma Ferrari com uma marreta é uma sugestão da dupla).
São cem atividades lúdicas no total. Há ainda instruções para desenvolver os próprios balõezinhos em uma história em quadrinhos já desenhada (e o contrário, fazer desenhos para uma historinha já pronta), desenhar o próprio tapete, criar monstros, escrever haicais.

As temáticas trabalhadas em minirredações são bem estranhas. Há desde um “descreva a melhor forma de se comer um biscoito recheado” ou escrever romances a partir de frases iniciais nonsenses.

Para todas as idades

Se o livro funciona, é difícil saber. Mas dá para garantir que é mais divertido do que os tradicionais livros de atividades presentes nas bancas – como um caça-palavras ou palavras cruzadas.

No mínimo, a pessoa vai se divertir com o próprio traço ou o próprio texto, especialmente se tiver uma tendência nonsense. Quanto mais maluco, melhor, segundo os próprios autores: “Se algum dia você der uma olhada no livro, quando ele já estiver todo amassado e com páginas amareladas, cheias de rabiscos e anotações, e disser ‘quanta maluquice’, então, teremos cumprido nossa missão”.

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