Atriz espanhola Maribel Verdú protagoniza comédia “Sem Filhos”

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
07/12/2015 às 08:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:14
 (Divulgação)

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Casada com o ator Pedro Larrañaga, a atriz madrilenha Maribel Verdú optou por não ter filhos – ao menos até agora. “No soy muy niñera (Não sou muito fã de crianças)”, justifica, em entrevista ao Hoje em Dia, lembrando, porém, que protagonizou uma série cômica na TV espanhola que se tornou extremamente popular nos anos 1994– 1995 (com direito a algumas reprises): “Canguros”. Nela, Maribel era Alicia, jovem estudante de Medicina que, nas horas vagas, assumia a função de baby-sitter. “Tinha umas quatro crianças por capítulo”, brinca, dando a entender que a experiência “materna” foi suficiente. A série também mostrava a relação dela com três amigas.

Do público brasileiro, a bela se tornou conhecida por meio de filmes como “O Labirinto do Fauno”, de Guillermo Del Toro, ou “Y Tu Mamá También”, de Alfonso Cuarón. Mas também atuou sob a batuta de Fernando Trueba, Vicente Aranda e Francis Ford Coppola.

Agora, Verdú está de volta em “Sem Filhos”, comédia argentina de Ariel Winograd (“Meu Primeiro Casamento”), na qual interpreta Vicky, amor platônico da adolescência de Gabriel, “que virou uma mulher linda, independente e corajosa”, como diz o script. O filme está chegando agora às locadoras.

Frente à iminência de um romance, ela explicita uma condição: não se envolveria por nada desse mundo com um homem que tem filhos. Problema é que, separado há quatro anos, Gabriel (Diego Peretti) tem, como centro da vida, a filha Sofia (a encantadora Guadalupe Manent), de oito anos. De bate-pronto, seduzido pela ideia de viver um affair com a bela Vicky, Gabriel omite essa “pequena informação” da moça – mas para despistar a existência da garota terá que fazer vários malabarismos, tais como esconder objetos e afins.

Aos 45 anos, Verdú diz que é fã do gênero comédia. “Me apaixona”. Mas ressalta: “Porém, é o mais difícil de fazer”. Para esta empreitada, especificamente, ela diz que seu aval foi dado a partir do momento em que soube os nomes e detalhes envolvidos na produção. “A história, os atores que me rodeavam, a produtora e o diretor... Era a perfeição, bastava dizer siiiii”.

E Maribel seria capaz de uma mentira deste calibre por amor? “Viva a mentira branca”, diz ela, em tom de brincadeira, lembrando, porém, que a verdade está sempre ali, “adelante”, à espreita.

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