Balé é destaque no teatro Sesiminas, enquanto a estação ferroviária de Ouro Preto recebe coral

Pedro Artur - Hoje em Dia
19/12/2014 às 08:31.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:26
 (Glenio Campregher/divulgação)

(Glenio Campregher/divulgação)

“A pluraridade dos estilos de vários integrantes – bailarinos profissionais, jovens em fase de profissionalização e crianças – proporciona momentos de rara beleza e magia. E o resultado final é um lindo espetáculo de Natal”, explica a coreógrafa Cristina Helena, referindo-se a “O Quebra-Nozes”, encenação que ocupa o palco do Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60), amanhã, às 20h30. O espetáculo chega, este ano, à sua quinta edição, congregando várias escolas de dança da capital e do interior, companhias e artistas independentes, somando qualidade artística e conhecimento técnico de balé.

São cerca de cem bailarinos de 14 companhias de dança mineiras no palco, entre eles, bailarinos das escolas de cultura do SESI Belo Horizonte – Centro de Cultura Nansen Araujo/Ballet Cristina Helena; SESI Uberlândia; SESI Itaúna e SESI Contagem “Alvimar Carneiro de Rezende”. O valor do ingresso é 1 quilo de alimento não perecível.

Encenado em dois atos, o balé conta a fantasia de Clara, uma menina que, na noite de Natal, ganha muitos presentes, mas se encanta de maneira especial por um deles: um boneco quebra-nozes. Quando todos vão dormir, Clara vai à sala para brincar com o novo presente, adormece e entra no mundo da fantasia. Nesse universo de imaginação, a garota vê o boneco transformar-se em um príncipe e, na viagem que fazem, são homenageados com danças típicas.

Já o coral Canto Crescente, que se apresenta amanhã, às 11h, no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade), escolheu um repertório focado em composições da MPB: “Alguém Cantando” (Caetano Veloso), “Cio da Terra” (Milton Nascimento e Chico Buarque), “Velha Infância” (Tribalistas), “Estrela, Estrela” (Vítor Ramil), “Os Reis Magos” (Sandra Peres e Luiz Tati) e “Noite Feliz” (versão de Luiz Tatit e Zé Tatit), entre outras.

Também hoje, às 20h, a Tenda Cultural do Trem da Vale, na Estação Ferroviária de Ouro Preto, recebe o “Musical de Natal”, com o Coral e Banda Cantos de Minas. Entrada franca, limitada à lotação da tenda. O Cantos de Minas tem 25 integrantes, entre músicos, instrumentistas e cantores profissionais.  

 

‘Pastorais’, ‘Noéis’ e cantos religiosos e populares norteiam concertos em Mariana

Para quem gosta de entrar no espírito da época, opções não faltam para celebrar o nascimento de Jesus. A Orquestra de Câmara e o Coral Sesiminas, por exemplo, apresentam hoje um “Concerto de Natal” aberto à população. Será às 13h, em frente à sede do Sistema Fiemg (av. do Contorno, 4.456, Funcionários). No repertório, canções que fazem parte do imaginário do período natalino – de compositores como Vivaldi, Bach, Mozart, Haendel e Schubert). 

Vinte músicos – 18 cordas e dois sopros – compõem a Orquestra de Câmara. Já o coral se apresentará com 20 pessoas. O “Concerto de Natal” conta ainda com um solista e com a regência do maestro Marco Antônio Maia Drumond.

Já o Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte (CRModa) promove hoje, a partir das 19h30, um “Auto de Natal”, com a apresentação do coral Camerata Lux. O espetáculo integra a semana de comemoração do centenário do edifício que abriga o CRModa, carinhosamente chamado de “Castelinho da Bahia” (rua da Bahia, 1149, Centro).

Com regência de Luzia Antoniol, o coral tem, como principal objetivo, a pesquisa e divulgação de repertório polifônico a cappella. Neste sentido, contempla obras de diferentes estilos e épocas indo da Renascença a música folclórica e a música popular contemporânea.

O repertório de logo mais inclui canções tradicionais como “Noite Feliz” (Franz Gruber – Carlos Alberto Pinto Fonseca), “Ave Maria” (Heitor Villa-Lobos), “Jingle Bells”, entre outras.

Também hoje, mas em Mariana, o público que acorrer ao Órgão da Sé será brindado com mais um concerto de Josineia Godinho – às 11h30. Na verdade, durante todo o mês o Órgão da Sé apresentará um repertório diferenciado, adaptado à época.

Além das diversas variações de cantos religiosos e populares dos séculos 15 a 18, as obras chamadas de “Pastorais” também são muito comuns. As peças procuram recriar a atmosfera de paz na qual os pastores se encontravam no campo quando receberam dos anjos a notícia do nascimento de Jesus. Outro tipo de peça recorrente no repertório são os “Noeis”, melodias francesas de origem popular. 

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