Biblioteca Pública Estadual promove contação de histórias milenares chinesas

Agência Minas
16/03/2018 às 15:06.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:54
 (Reprodução/Vinícius Cardoso)

(Reprodução/Vinícius Cardoso)

Textos com histórias da milenar cultura chinesa serão apresentados na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais na manhã deste sábado (17/3), quando acontecerá mais uma edição do projeto Hora do Conta e da Leitura Especial.

O Setor Infantojuvenil (Biju) receberá contação de histórias do país asiático narradas pelas contadoras de história Rosilda Figueiredo e Elisângela Souza. As atividades são gratuitas e começam às 10h.

Intitulada “Papel Recortado”, a atividade também conta com demonstração sobre a técnica do papel recortado, que utiliza dobraduras feitas em uma folha, para depois recortá-las, criando imagens de objetos ou seres.

Entre os textos selecionados estão os contos “Pote Vazio”, de Demi, que trata da importância da honestidade, e “O imperador e o rouxinol”, pertencente à oralidade chinesa e que aborda a importância da liberdade. Além deles, serão apresentados os minicontos “A moça que queria comer no Leste e dormir no Oeste”, “O amor pelos dragões” e “A coruja que queria mudar de casa”, todos provenientes da cultura oral do país asiático. 

“Nós vamos mostrar a cultura chinesa de forma não estereotipada. Também queremos demonstrar a tradição, crenças e valores daquele país. Os contos chineses trazem um conhecimento humano e social de uma forma muito poética”, afirma Rosilda Figueiredo.

A contadora de histórias acredita que a realização das leituras pelo público infantojuvenil desperta para um novo mundo e aguça a percepção. “Sempre que participo do projeto percebo o quanto ele é importante para a formação de novos leitores. Assim que terminamos as leituras as crianças saem à procura do livro nas prateleiras para conferir se aquilo que dissemos a elas realmente é verdade”, diz Rosilda.

Este ano, a Hora do Conto e da Leitura Especial já envolveu 112 participantes, o que também ajuda a ampliar e fidelizar o público leitor.

“Queremos fazer com que o leitor acesse cada vez mais a biblioteca. A Hora do Conto e da Leitura nos auxilia a manter essa proximidade com os novos e jovens leitores. Incentivar o contato com o livro e a leitura é a melhor maneira para fomentar uma sociedade mais crítica”, acredita a coordenadora do Setor Infanto-Juvenil, Vanessa Mendes.

Exposição

O evento deste mês é uma extensão da exposição “O monge e o leão chinês: uma exposição sobre arte marcial, música e teatro chinês”, que está em cartaz na Biju até o dia 7 de abril e aborda a relação das artes marciais da China com a música, dança e teatro.

A mostra apresenta ao público instrumentos musicais, máscaras e jogos que são utilizados nas artes marciais chinesas, inclusive kung fu, além de livros que abordam o assunto. Uma fantasia do leão utilizada na tradicional “dança do leão” e a máscara e figurino do monge que interage com o leão também fazem parte da exposição.

“A nossa intenção é criar uma simbiose com os dois eventos e apresentar para o público infantil e jovem os aspectos dessa cultura milenar que tanto tem a nos ensinar”, avalia Vanessa.

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