Cícero e a banda Albatroz fazem show no sábado

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
14/03/2018 às 17:29.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:52
 (Eduardo Magalhães/Divulgação)

(Eduardo Magalhães/Divulgação)

A experiência no palco foi o primeiro passo para o caminho que deu origem a “Cícero & Albatroz”, quarto disco do carioca, que ele lança com a banda no sábado no Sesc Palladium. A mudança no formato de produção, que antes contava com arranjos todos feitos por Cícero, acabou trazendo novos contornos para o trabalho do carioca. “O disco tem um arranjo muito mais expansivo. Eu costumava ser muito econômico nisso para evidenciar o que estou falando, as letras, o espaço e as pausas. Mas quando você tem uma banda, todo muito quer tocar, então o trabalho ganha mais corpo”, explica.

As canções continuam assinadas pelo carioca, mas também trazem influências da produção mais coletiva.“As letras ainda falam sobre mim e o sobre o que vejo. Ainda tenho o ‘eu’ muito forte, mas nesse disco estou olhando mais para fora do que para dentro. Como é um disco com banda, acabo querendo falar para eles e por eles”, explica.

A relação com os integrantes da Albatroz – nome que dá título também a uma canção de Cícero – não é nova, mesmo só agora tenha resultado na gravação de um disco. “No meu primeiro trabalho, em 2011, metade da banda já estava formada. Depois entraram mais dois integrantes em cada um dos discos seguintes”, conta o carioca. “Eles iam para a estrada comigo. Quando tocávamos nos shows, os arranjos já iam ficando diferentes. Tinha uma onda própria, uma estética. Tive vontade de usar isso nas composições novas”, diz o músico.

Turnê

Com o disco finalizado e lançado nas plataformas digitais e em formato físico em dezembro, Cícero & Albatroz seguem em turnê por todo o país e tem previsão de visitar Portugal ainda este semestre. “Apresentar esse disco tem sido muito divertido. É uma redescoberta das músicas. Quando você as escuta com as pessoas cantando e vê o significado que as canções ganham para elas, é o maior barato”, celebra.

É justamente esta a meta do músico para 2018: seguir em comunhão com o público. “Quando você faz um disco você quer que as pessoas ouçam e quando você toca ao vivo é outra coisa. A experiência se completa muito quando a pessoa vai para um show e escuta aquela música no mundo real”, diz.

Mas para além dos planejamentos imediatos, o carioca revela também outros desejos “Eu tenho vontade de falar sobre coisas para além da minha realidade, como se fosse um cronista falando sobre coisas externas, mas ainda não me senti apto para isso. As coisas que escrevo ainda seguem girando pela minha cabeça, a cidade que eu vivo, as ruas que eu passo. Tenho muita vontade também de fazer um disco instrumental, que coloque o público para pensar”, revela o músico carioca.

Serviço: Cícero & Albatroz, sábado, às 21h no Sesc Palladium (Rio de Janeiro, 1046 – Centro). R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia)

  

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