Companhia de dança de Rondônia faz registro do cotidiano das comunidades ribeirinhas

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
02/10/2017 às 18:25.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:50
 (MICHELE SARAIVA/DIVULGAÇÃO)

(MICHELE SARAIVA/DIVULGAÇÃO)

Rondônia têm duas estações no ano: metade chuva, metade seca. Água e lama fazem parte do cotidiano, principalmente das comunidades ribeirinhas do rio Madeira, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. Estes elementos também estão presentes no espetáculo de dança contemporânea “D’água e Lama”, em cartaz amanhã e quinta, no auditório da Escola de Belas Artes da UFMG.

Realizado pela Cia. de Artes Fiasco, de Rondônia, a peça busca reproduzir as singularidades dos povos daquela região, com o rio se tornando um importante personagem. “O Madeira é a varanda das casas. Lá não tem estradas, mas rios. Esse contato com a natureza me chamou a atenção”, registra Michele Saraiva, cujas fotografias serviram de ponto de partida para o espetáculo.

“Busquei trazer o máximo de elementos para as bailarinas, para a coreógrafa e para o diretor Fabiano Barros. Olhar que eles transformaram em movimento, recorrendo também à própria vivência das bailarinas, como se o corpo procurasse os elementos da memória”, assinala Michelle. Além do espetáculo, o público poderá conferir a exposição de fotos, no mesmo local, em cartaz nos dias da apresentação.

Serviço: “D’água e Lama”, da Cia. de Artes Fiasco. No auditório da Escola de Belas Artes da UFMG (Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627 ). Entrada franca.

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