Confira o que há de melhor neste fim de semana na 39ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Miguel Anunciação - Do Hoje em Dia
11/01/2013 às 11:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:32
 (Guto Muniz/Divulgação)

(Guto Muniz/Divulgação)

A sétima edição do Verão Arte Contemporânea (VAC) começa nesta sexta-feira (11). E como já é tradicional, junta uma porção de propostas artísticas no programa de abertura, que se apresentam a partir das 19h30, no Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade.

Restrita apenas a convidados, a programação envolve música (Sérgio Aluoto e Paulo Beto), dança (Guilherme Morais), moda (Paula Rettore) e artes visuais (grupo Oficcina Multimedia). E deve ser interessante como tudo o que o VAC tem escalado.

Enquanto isso, prossegue a 39ª edição da Campanha de Popularização. Segue de vento em popa. Dada a vastidão de ofertas, o espectador menos avisado e/ou conhecedor do meio haverá de se perguntar o que ver dentre as 45 atrações em cartaz até domingo. Apesar da fartura, não será uma tarefa lá muito fácil: como se sabe, a Campanha privilegia o que já provou atrair público ao que é estimulante.

Apesar disso, nunca será disparatado sugerir “Acredite, um Espírito Baixou em Mim”, “Dez Maneiras Incríveis de Destruir seu Casamento” e “Como Sobreviver em Festas e Recepções com Buffet Escasso”. São comédias eficientes, que se distinguem de tantas outras, muitas vezes incapazes sequer de nos fazer rir.

Não é o caso, entretanto, de “O Marido da Minha Mulher”, que envolve a paixão do futebol e a hipótese de vida além da morte numa trama hilária. Talvez também não seja o caso de “As Monas Lisas”, que era até que bastante engraçada enquanto contou com o poder cômico de Marcelo Ricco no elenco. Mas o comediante se transferiu para o monólogo “Os Homens Querem Casar & as Mulheres Querem Sexo”, que o texto, um tanto infeliz, não lhe permite mostrar tudo o que alcança.

Entre as novidades, é indesviável sugerir “Galanga Chico Rei”, musical sobre o escravo africano que ganhou liberdade graças à sua enorme esperteza. Personagem que Maurício Tizumba interpreta com brilho, secundado por um elenco talentoso e a direção notável de João das Neves. Na dança, talvez seja apetitoso “Faça Algum Barulho”, montagem de dança com Rui Moreira e Rodrigo Peres.

Também se pode aventurar, sem tantos danos, em “Absurdo”, sucessão de esquetes em que o humorista Thiago Comédia banca oito personagens; e “A Catarina é uma Comédia”, solo escrito e interpretado por Beto Sorolli, sob a direção de Maurício Canguçu. Aborda as tentativas frustradas do papel-título de vencer na vida.
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