(elcio paraíso/divulgação)
Era 8 de março de 1999 e o coral BDMG estava na escadaria do Palácio da Liberdade para homenagear o Dia Internacional da Mulher, quando a maestrina Eliane Fajioli ganhou uma rosa do então governador de Minas, Itamar Franco. Ela passou a reger o coral com a rosa, como se fosse a própria batuta. Esse caso e outros podem ser conferidos no livro “Apogiatura” (este nome é dado a um ornamento musical, que embeleza as melodias), de Alexandre Pinheiro Neto, comemorativo aos 25 anos de existência do coral, que será lançado esta noite.
Integrante do coral, desde sua fundação, em 1989, Alexandre, hoje aposentado na instituição, relata a sua importância e o resgate da cultura em Minas Gerais. “São episódios que acontecerem ao longo dos 25 anos do coral que fogem à rotina. Mas vale a pena lembrá-los na medida que, contando um caso ou outro, estou contando a história do coral, das centenas de pessoas de pessoas que passaram por lá”, enfatiza o agora também escritor.
Ele considera a sua participação no coral como uma experiência humanista. “A música e o coral têm esse poder de atrair as pessoas e envolvê-las, e criam um ambiente saudável. O objetivo é cantar e ser igual aos outros. Não pode ser nem melhor nem pior, é preciso cantar igual”.
Além disso, a efeméride será comemorada também com três DVDs inéditos, que mostram apresentações do grupo, no país e no exterior.
A trilogia conta com os principais trabalhos das última três temporadas, como “O Messias”, de Haendel, de 2011, e a participação no “Cantate Barcelona” (Espanha), em 2012.