(Leo Aversa/Divulgação)
São tantas emoções”, brinca Ana Carolina, referindo-se ao momento em que sobe ao palco para soltar o vozeirão, mesmo após tantos anos de estrada. “Depende do dia, mas sinto especial emoção quando estou cantando algo de um grande compositor que admiro. Como não tive influência na composição, interpreto de uma outra forma, a canção me pega de outro jeito”, diz, citando “Sangrando”, de Gonzaguinha, que está nos extras do DVD e CD “#AC ao vivo”, recém-lançado pela Sony Music. Boa parte do repertório certamente dá calço ao show que ela apresenta na capital mineira neste sábado (25), no Chevrolet Hall. O repertório? “Posso dizer que tem um pouco de tudo. Existem momentos mais românticos como quando canto ‘Coração Selvagem’, de Belchior, e ‘Eu Sei que Vou te Amar’, de Tom e Vinícius’. Mas é um show bastante animado, pra cima e tem um quê celebrativo dos meus 15 anos de carreira. Há canções de todas as fases e para todos os gostos”. Sentido maior Ana Carolina diz que as canções têm poderes especiais. “Em dado momento da gravação de ‘Sangrando’ senti como se a música tivesse um sentido maior em minha vida. A canção tem esse poder e por isso quero sempre apresentar algo de outros artistas. Aprendi muito cantando nos ‘bares da vida’”, diz, citando, agora, Milton Nascimento. “Sempre tinha que cantar o repertório alheio antes de ter meu próprio material. Me entrego da mesma forma a cada canção, como se fosse a última oportunidade de cantá-la. É parte da magia de cantar ao vivo”. E já que o assunto é o começar da trajetória nos tais bares da vida, Ana Carolina confessa que ainda traz “a garota mineira de Juiz de Fora”, dentro de si. “Me identifico muito com o jeito de ser mineiro e me sinto parte desta ‘nação’”. Mas ressalva: “Não costumo separar os mineiros dos fãs de outros lugares, mas eles estão sempre presentes e se sentem mais ‘primos’ que os outros”, diverte-se. Ana Carolina – Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230). Neste sábado (25), às 22h. Ingressos a preços variados (mesa: R$ 720).