Defesa do cerrado em exposição e livro assinados por Alves

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
11/11/2015 às 07:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:25
 (Divulgação)

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Além do prazer de desenhar, o quadrinista mineiro Alves também vê no seu trabalho uma função didática. Mestre em Geografia pela UFMG, ele põe, sempre que possível, o cenário brasileiro em primeiro plano em suas tirinhas.

Na exposição que será aberta quarta (11), no FIQ, Alves se debruça sobre uma geografia “afetiva”, a do cerrado, que aprendeu a gostar por se considerar um “filho” deste bioma, que lhe remete às brincadeiras de infância em Lagoa Santa.

“Ao contrário do que pensam, o cerrado não é só ‘árvore torta’. Há formas de vegetação muito diferenciadas. Como outros biomas brasileiros, está gravemente ameaçado de extinção”, lamenta Alves, que tem suas tirinhas publicadas no Hoje em Dia.

Ele destaca que, devido à falsa ideia de que se trata de uma “mata de segunda categoria”, o cerrado está sendo rapidamente destruído. “É por isso que, dentre todos os biomas brasileiros, é o que está mais atrás em relação a uma legislação favorável à sua preservação”, analisa.

Fazendo um trabalho “mais simples possível”, com nanquim, caneta e photoshop, Alves lançará um livro com esse material dentro do próprio FIQ, quinta (12), às 18h. No mesmo dia, participará, às 20h, de um bate-papo sobre quadrinho e poesia.

Outra atração mineira é Cau Gomez, que lançará quarta (11) o seu primeiro álbum de HQ: “Billy Jackson”, feito em parceria com o escritor baiano Victor Mascarenhas.

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