Descubra qual é a missão de Capitão América e Homem de Ferro em Belo Horizonte

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/05/2016 às 16:52.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:37
 (WESLEY RODRIGUES)

(WESLEY RODRIGUES)

Numa rua do bairro Floramar, as motos fazem um barulho ensurdecedor. Logo algumas pessoas saem de suas casas com câmeras na mão e passantes não pensam duas vezes em pedir para tirar uma foto ao lado de Capitão América e Homem de Ferro, os pilotos das Hayabusas, as mais rápidas do mercado.

"Para um super-herói, não poderia ser outra moto, grande e de desenho diferente das outras”, explica Rodrigo Ferreira Costa (o homem por trás da máscara de Capitão América), que, após ser flagrado na Avenida Cristiano Machado em alta velocidade, virou fenômeno nas redes sociais.

Vidrado no herói por causa das cores da bandeira americana (“Sempre gostei dos Estados Unidos, um país muito interessante”, justifica), Rodrigo recebe cerca de 200 pedidos de amizades no Facebook, de fãs dos personagens e também de pessoas interessadas em contar com uma “ajudinha” em festas.

Agente penitenciário, ele se uniu ao amigo Tchos Pire (o nome verdadeiro é Márcio Martins, mas ele prefere ser chamado assim) para criar a primeira dupla de super-heróis motorizada de Minas Gerais, “possivelmente do Brasil” – completa o Homem de Ferro.

VOAR, SÓ O ORIGINAL
Nos eventos, as motos são uma atração à parte. Eles chegam fazendo barulho e, segundo Rodrigo, as crianças ficam encantadas, imediatamente cercando os veículos. Por um cachê de R$ 500 (Homem de Ferro recebe um pouco menos), eles encenam lutas e respondem às mais diversas perguntas.

“Já pediram para o Homem de Ferro voar”, diverte-se Rodrigo. O mais recorrente é querer ver os dois amigos de infância exibindo seus “poderes” um contra o outro. Rodrigo importou o escudo dos EUA, além da roupa, gastando mais de R$ 5 mil. A moto, usada, saiu por cerca de R$ 40 mil.

A dupla dos Vingadores também está disponível para apresentações em hospitais e eventos beneficentes

Tchos confeccionou o seu uniforme em Rondônia, feito de E.V.A, material emborrachado que traz maior comodidade na hora de pilotar e se movimentar. Mesma sorte não tem o bonecão do Hulk. “Para se mexer, é preciso alguém lá dentro. Mas não aguentam mais do que 40 minutos”, explica Tchos.

Foi ele quem teve a ideia dos Vingadores motorizados. Porém, por muito pouco, a dupla não estaria em cima de um palco, como os Vingadores do Forró, aproveitando a experiência de Tchos como animador do Axé Moi, em Porto Seguro (BA). Na garagem, uma caminhonete plotada ainda traz resquícios dessa ideia.

Já com a agenda cheia de eventos, um mês após colocarem as motos nas ruas, Rodrigo e Tchos agora anseiam por uma presença feminina. Eles estão fazendo testes para a personagem de Viúva Negra. Os predicados? “Como não tem superpoderes, ela só precisa ser bonita e simpática”, registra Rodrigo.

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