Elvis não morreu: mundo lembra 35 anos sem o "rei do rock"

Jaqueline da Mata - Do Hoje em Dia
15/08/2012 às 11:44.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:28
 (Arquivo Hoje em Dia)

(Arquivo Hoje em Dia)

“Always on my mind”, uma das mais famosas músicas gravadas por Elvis Presley, é o retrato fiel do sentimento de fãs de várias gerações em relação ao eterno “Rei do Rock”. Amanhã, quando o mundo lembra os 35 anos da morte de The Pelvis, o mito continua sendo reverenciado. Mesmo depois de Beatles, Michael Jackson e Madonna, o cantor ainda detém o posto de maior ganhador de discos de ouro e platina de todos os tempos – 131 ao todo. Calcula-se que tenha vendido mais de um bilhão de discos. Sua voz, o rebolado, enfim, todo o seu charme e talento seguem marcantes no imaginário popular.

Em Belo Horizonte, a The Presley´s Band e a Rockabillies homenageiam o rei, interpretando os grandes sucessos, ao lado de Affonsinho, Bob Faria, Fred (Banda Uai Horses), Gustavo Parreiras (Revolver), Leo Moura (Rockabillies), Maurinho Nastácia e Odilon Amaral. Lembrando a frase de John Lennon – “Antes de Elvis não existia nada. Nós (os Beatles) sempre quisemos ser maiores que Elvis porque ele era o maior” – Ricardo Koctus, baixista do Patu Fu e vocalista e fundador da The Presley, mostra sua admiração por Elvis.

Pioneirismo

Ele enfatiza o fato de Elvis ter tirado a música negra dos guetos para ser tocada nas “rádios de brancos”. “Elvis fez um revolução social e sexual. Antes dele não tinha nada”, reforça. Seu fascínio, que vem desde os dois anos de idade, sempre foi a musicalidade do Rei.Affonsinho, que curte muito o cantor, mas não chega a ser um “elvismaníaco”, ressalta que os músicos que sua geração ouvia, como Led Zeppelin e Pink Floyd, só se tornaram quem eram em função de Elvis. “Admiro o trabalho de Koctus, que tem um carinho muito grande com a música. Será um prazer fazer parte desta celebração”, destaca o cantor.

Maurinho Nastácia, que já participou de outras homenagens da The Presley Band relembra uma encenação que fez ainda na época que estudava canto, quando tinha uns 16 anos. “Fiz o primo do Elvis, o Pelvis, que se vestia e dançava como o Rei”, lembra o vocalista do Tia Nastácia.

Exposição reunirá raridades em São Paulo

No Brasil, os “elvismaníacos” poderão se deliciar com a maior exposição sobre Elvis Presley do mundo, que será montada em São Paulo e aberta dia 5 de setembro. “The Elvis Experience” levará, ao Shopping Eldorado, mais de 500 itens pessoais do cantor, originários da casa museu de Elvis, em Memphis (EUA).

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