Em 'Damas e Valetes', escritores relatam experiências da juventude

Leida Reis
lreis@hojeemdia.com.br
29/03/2016 às 22:11.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:42
 (Divulgação)

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“Damas de Ouro e Valetes Espada” foi editado pelo escritor Leonel Prata em 2009, reunindo escritores e escritoras de São Paulo. A ideia do antigo baralho volta à tona, acrescentando cartas de mineiros e mineiras que formam dupla com ilustradores.

“Damas de Espada & Valetes de Ouro – Memórias Embaralhadas”, tem lançamento hoje, a partir das 19h, na Villa 211 (rua Estevão Pinto, 211, bairro Serra, em BH).

O mesmo Leonel Prata convidou uma turma premiada para contar as experiências da juventude. O primeiro beijo, a paquera no colégio, a transa na “zona” do bairro estão nos relatados divertidos e às vezes ousados. 

São ao todo 14 escritores: sete damas e sete valetes. Os mineiros Antônio Barreto, Adriane Garcia, Jacques Fux, Líria Porto e Marcílio Godoi estão na lista, assim como os ilustradores Cristina Arruda, Silvana de Menezes e Rômulo Garcias.

O baralho é complementado com outros ganhadores e finalistas dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura, como João Anzanello Carrascoza e Suzana Montoro.

Nos contos de Leonel estão referências a beldades de Hollywood como Sophia Loren – “diziam que eu me parecia com ela” –, Brigitte Bardot, nome da empregada de um amigo que ele acabou encontrando na zona e outras. 

Antônio Barreto tem dois contos no livro. No primeiro, “Estrelas na Relva”, conta que era goleiro do time juvenil do Esportivo, de Passos, e que uma garota vivia atrás das redes pedindo um fio de cabelo dele.

“Fiquei de paquera e, de repente, acabei levando o maior frango da minha vida”, afirma. Foi vaiado pela torcida, e o seu time perdeu. “Mas também descobri a paixão e o amor. Foi lindo: bem romântico”.

  

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