"Falando a Veras" volta à capital mineira garantindo o riso solto

Hoje em Dia
01/11/2013 às 09:47.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:50
 (Eduardo Taran)

(Eduardo Taran)

"Nossa, difícil responder isso", diz Marcos Veras ao Hoje em Dia, ao ser desafiado a apontar o que haveria de original ou de peculiar, "só seu", em seu modo de fazer graça. "Não me vejo um cara inovador, especial", prossegue, imbuído de sinceridade. "Faço parte da nova geração, do movimento da Porta dos Fundos.

Mas o que talvez me diferencie é que me considero meio multimídia, versátil, porque faço TV, internet, teatro, rádio, stand-up, apresento, cobro escanteio e cabeceio", diz, dando mostras de seu bom humor, a bordo do qual ele volta à capital mineira, para apresentações de "Falando a Veras" – sábado (2), às 20 horas, domingo (3), às 19 horas – no Grande Teatro do Sesc Palladium.

Com supervisão de Fábio Porchat, o ator aborda temas como carreira artística, casamento, televisão e música.

E existiriam temas no humor que, mesmo tidos como tiros certeiros, que levariam obrigatoriamente ao riso, ele não lançaria mão por, digamos assim, pudor? "Não é nem um pouco questão de pudor. Comediante não tem isso. Mas tem alguns assuntos – como, por exemplo, casamento, relacionamento – que sempre funcionam, têm uma identificação com o público imediata.

Não é mistério para ninguém que alguns temas, ao ser tratados por humoristas, acabam gerando polêmica. Nessa semana, só se falou da celeuma suscitada por Danilo Gentili, que comparou uma doadora de leite materno. E houve também o quiproquó Wanessa X Rafinha Bastos.

"Levaram a sério demais uma piada. Já fizeram piada muito mais punk que aquela (relativa à cantora Wanessa) e ninguém veio tirar satisfação. Mas todo mundo tem o direito de tomar partido quando se sente ofendido. É normal", contemporiza.

Amigo de fé de Fábio Porchat ("sem dúvida, "o cara", um excelente artista e dos mais engraçados que conheço, assim como Paulo Gustavo e Leandro Hassum), Veras entende que, no quesito humor, não tem "essa de novo e velho". "Existe a nova geração e a velha guarda porque é o ciclo natural da vida. Mas, humor, tem o engraçado e o sem graça como dizia o Chico (Anysio)".


Serviço

Falando Veras no Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, centro). Sábado (2) às 20 horas e domingo (3) às 19 horas. Ingressos: Plateia I R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) | Plateia II R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).

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