Festicom leva 15 comédias a três palcos da capital mineira

Thais Oliveira
taoliveira@hojeemdia.com.br
02/11/2016 às 17:48.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:29
 (Divulgação)

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É para soltar o riso. Hoje começa uma maratona de espetáculos de comédia em Belo Horizonte. Na segunda edição, o Festicom ( Festival de Comédias) traz 15 montagens aos teatros Francisco Nunes, Marília e Raul Belém Machado até 13 de novembro. 

Idealizado pelos atores e diretores Ilvio Amaral e Maurício Canguçu e o produtor Rômulo Duque, a iniciativa, além de divulgar as peças, tem o objetivo de provocar r uma reflexão sobre esse gênero teatral. “A proposta é jogar luz sobre esse gênero, formado por vários estilos, desde a comédia popular, de costumes, ao ‘besteirol’. E como em BH se monta muita comédia, nada mais justo do que discuti-la”, pondera Canguçu.

Por enquanto, esse debate é mais subjetivo, por meio das apresentações. Para o futuro, os idealizadores planejam desenvolver workshops e palestras com atores e diretores, aprofundando a discussão. Canguçu pontua que, na atualidade, há entraves que impedem a ampliação do Festicom. O principal deles? A falta de recursos. “A grande dificuldade é de onde tirar dinheiro para fazer teatro e esse não é um problema só de BH, pois o mesmo acontece no Rio, em São Paulo. Além disso, o teatro concorre com outras formas de interação. Hoje, qualquer um assiste filme praticamente de graça pela internet”, diz, ao explicar que outro desafio é convencer o público a sair de casa.Divulgação / N/ACaju e Totonho sobem ao palco na sexta, no Francisco Nunes

Destaques

Neste Festicom, a curadoria optou por não repetir nada exibido em 2015. Prioridade para as peças mineiras, mas a ideia é abarcar cada vez mais trabalhos de outros estados. 

A exceção regional foi para “Brimas”. A obra carioca abre hoje o festival, às 21h, no Francisco Nunes. As atrizes B[/TEXTO]eth Zalcman e Simone Kalil são duas senhoras imigrantes que revivem as próprias histórias enquanto fritam quibe para um velório. “Esse espetáculo foi muito elogiado e fala sobre turcos e libaneses que moram no Brasil. É bem engraçado, mas tem momentos sublimes, que emocionam”, diz o diretor Luiz Antônio Rocha.

A lista de espetáculos inclui “Guara-pa-rir”, em cartaz no próximo sábado, às 21h, no Francisco Nunes. Sucesso entre os estreantes na edição passada da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, a comédia se passa na praia mais mineira do Espírito Santo.

Também sábado será apresentada a peça “Brincando em Cima Daquilo”, no Teatro Marília. Do consagrado dramaturgo italiano Dario Fo, falecido em 13 de outubro, a história mostra a força da mulher e os conflitos entre a vida profissional e pessoal. 

Os espetáculos acontecem nos teatros Francisco Nunes, Marília e Raul Belém Machado. Ingresso a R$ 15 nos postos Sinparc

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