Festival de cinema de Belo Horizonte começa nesta quinta-feira

Mostra CineBH chega à décima edição

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojemdia.com.br
19/10/2016 às 20:16.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:17
 (MostraCineBH/Divulgação)

(MostraCineBH/Divulgação)

Não faltarão palavras para celebrar os dez anos da Mostra CineBH, festival de cinema que será aberto hoje, a partir das 20h, no Teatro Sesiminas. Mas para vários realizadores, mineiros e de outras partes do país, o momento é o de olhar para 2017 e 2018.

Os próximos dias serão intensos para um grupo que, em várias mesas de negócios, buscará a mesma sorte de “Elon Não Acredita na Morte”, filme de Ricardo Alves Jr. que abre hoje a programação e que foi um dos vencedores do programa “Brasil CineMundi” em 2013.

O diretor mineiro Leonardo Barcelos é um dos que almejam essa oportunidade. “A cada ano o programa se aprimora mais, tanto em experiência, da própria produção do festival, como pelos contatos que vêm de fora”, registra o cineasta, que apresentará o projeto do documentário experimental “Corpo Presente”.

O cinema português ganha atenção especial, com seminário e exibição de filmes. O diretor João César Monteiro é o homenageado – terá oito longas-metragens exibidos, dentre eles “Branca de Neve” e “Recordações da Casa Amarela”

Na primeira experiência nesse campo, ele salienta que o programa de intercâmbio, que facilita a vinda de produtores e curadores do exterior, é uma maneira de aprender a lidar com a produção de forma mais profissional, além de acarretar mais possibilidades de financiamento.

“Antes de mais nada é preciso estar atento, percebendo onde seu filme se encaixa melhor. Como se trata de um documentário experimental, temos que conversar com os players que já tiveram alguma relação com esse tipo de produção. O primeiro passo é esmiuçar o currículo de cada um deles”, recomenda.

O segundo movimento é ter algum material para servir de referência e “dar a noção da atmosfera que o filme terá”. Por fim, tem que saber vender o produto – no caso de “Corpo Presente”, um trabalho que enfoca as performances artísticas. “A narrativa amarrará poesia, um lado lúdico e também informação”, adianta.

Ao todo, serão apresentados 19 projetos de sete Estados. A programação terá ainda a presença do crítico italiano Adriano Aprà, que ministrará uma masterclass em três sessões, sobre os diretores Carl Dreyer, Kenji Mizoguchi e Michelangelo Antonioni. Até o dia 27, ocorrerão 50 exibições em cinco espaços da cidade. A programação completa está em cinebh.com.br.

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