Freddie Mercury 'vive' em espetáculo

Paulo Henrique Silva
Hoje em Dia - Belo Horizonte
06/02/2018 às 18:47.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:11
 (Matheus Soriedem/divulgação)

(Matheus Soriedem/divulgação)

A cada pergunta do público, Freddie Mercury tem a resposta na ponta da língua, não se constrangendo quando se vê levado a falar de drogas, Aids e sobre o fato de não ter se assumido como homossexual. Evidentemente que o cantor do espetáculo “Freddie Rock Star – The Show Must Go On” não é o verdadeiro Freddie, falecido em 1991, mas para o público isso pouco importa.  “Elas me tratam como se fosse o próprio Freddie e as pessoas saem bem impressionadas não só com a semelhança física como também por saber todos os detalhas da vida dele. O público se emociona com o espetáculo e descobre muitas coisas que não sabia sobre ele”, registra o ator e cover mineiro Fábio Schmidt, sobre a peça em temporada no teatro Marília, dentro da Campanha de Popularização do Teatro.  

Uma das grandes performances de Mercury foi durante o “Rock in Rio”, em 1985, quando se apresentou em duas noites

 Além da citada entrevista, os espectadores também participam de karaokê em meio à projeção do hit “Love of my Life”, e o espetáculo costura cenas musicais com textos que reproduzem momentos importantes da carreira do vocalista do Queen. “É super dinâmico e interativo, com as pessoas rindo e se emocionando”, destaca o protagonista, citando uma cena em que, durante o clipe de “I Want to Break Free”, o ator fala que “podemos ser o que quisermos”. SemelhançasO ator pouco solta a voz. O seu trabalho é mais corporal e visual. Vem sendo assim desde que, numa festa de aniversário em homenagem aos eighties, pediram para viver Freddie, devido à semelhança física. A perfeita reprodução dos movimentos, nas muitas apresentações em bares e eventos que se seguiram, foi o que chamou a atenção do diretor Juarez Guimarães Dias. Em 90 minutos de espetáculo, são cerca de 20 canções. Um dos poucos instantes em que o ator mineiro realmente canta é quando o biografado está numa banheira, criando, de maneira despretensiosa, a letra de “Crazy Little Thing Called Love”. Ainda assim, Schmidt se diz cada vez mais apaixonado por Mercury, enveredando pelas primeiras músicas e por informações pouco acessíveis. “Eu me aprofundei cada vez mais, vendo muitos vídeos e documentários no YouTube”, sublinha o ator, que logo deverá levar o espetáculo para o sul do país. Afinal, “the show must go on”. “Freddy Rock Star – The Show Must Go On” – De de quinta a domingo, no Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586 - Santa Efigênia). Ingresso: R$ 13

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