Gabriela Pepino se mostra plena em seu segundo CD

Viviane Moreno
vmoreno@hojeemdia.com.br
01/04/2017 às 12:05.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:58

Convidada a definir seu disco de estreia e o que será lançado esta semana com apenas uma palavra, Gabriela Pepino não titubeia: afirmação é a palavra escolhida para “Let Me Do It” (2012) e plenitude, para “Fireflyes”, que será interpretado na íntegra no palco do Teatro Bradesco, nesta quinta-feira.

Com dez faixas inéditas e autorais, em inglês, “Fireflyes” reflete o momento atual “de realização plena” da cantora e compositora mineira, que, nos últimos dois anos se casou, viu sua primeira filha nascer e começou a produzir o segundo disco da carreira. 

E tantas mudanças não poderiam deixar de refletir nas escolhas da artista. Se o primeiro trabalho era mais introspectivo, agora Gabriela está livre para explorar sua voz. “É um trabalho diferente do primeiro, mais voltado para soul music, blues, pop, que o jazz do primeiro. Queria que refletisse o momento que estava vivendo, de felicidade, queria um disco pra cima, para as pessoas dançarem”, afirma.

Gabriela convidou o baixista Felipe Fantoni, que a acompanha há mais de dez anos, para produzir o disco com ela, num trabalho feito sem pressa, tirando composições da gaveta para testar no estúdio, escutando coisas diferentes e experimentando nos shows, e selecionando o que funcionava.

Com o 1º CD, ela fez turnê nos EUA e participou dos festivais “Tudo É Jazz”, “I Love Jazz” e “Jazz in Marciac”, na França

“Queria músicas mais fáceis de escutar, não queria inventar demais, fazer harmonias complexas, que isso eu fiz no meu primeiro disco”, pontua, acreditando que as novidades irão ampliar seu público, agradando também aos que já conheciam seu trabalho. “Aqueles que gostavam continuam porque ainda tem a raiz do blues e do soul, a black music americana, referências antigas dos anos 60, 70, muito presentes na minha formação musical”.

No show, ela será acompanhada por Fantoni (baixo), Marcio Brant (violão), Helton Lima (bateria), Marcus Nogueira (teclado) e Claudio Moraleida (guitarra). O CD será vendido lá por R$ 20 e será disponibilizado nas lojas digitais no mesmo dia.

Faixa a faixa, por Gabriela Pepino:

“I’ll Work It Out” fala sobre não desistir daquele ou daquilo que ama e fazer dar certo. Pop vintage anos 90.

“Let’s Get Moving” é inspirada nos bailes dos anos 60 e programas de auditório da época. É sobre estar feliz, celebrando e dançando. Um groove bem retrô.

“Gimme Some Love”, inspirada no rock’n’roll clássico e suspense bang-bang, a música conta uma história de curtição entre um casal com insinuações íntimas.

“Spread the Love” é uma balada moderna com ar vintage anos 90, a mais política das letras do álbum. Fala sobre diversidade de opiniões, como o mundo está cada vez mais intolerante e que devemos semear o amor.

“Like an Arrow” é outra balada, a mais introspectiva do disco. Diz que podemos conquistar tudo de volta na vida, se quisermos, mas o tempo é a única coisa que nunca volta. 

“Chu-Cha” é a mais bem-humorada do disco e fala sobre a minha fobia de chicletes. Conceito moderno com um ar retrô anos 60.

“I Ain’t Gonna Take the Blame”, também inspirada no soul norte-americano. É sobre aquelas pessoas que deixam você levar a culpa por algo que fizeram.

“I’ll Stay”, pop com ar de anos 90, sobre uma história de amor e a felicidade de ter alguém especial.

“Fireflies”, pop moderno sobre estar num caminho escuro na vida e encontrar o vagalume que irá acender a luz para a felicidade. Seja marido, filho, pais, amigos.

“What If”, pop sobre as escolhas da vida e o que pode ser diferente. E que na verdade todos buscam a mesma coisa no final, que é o amor.

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