Minas Gerais já provou ser um grande celeiro da arte. Contudo, nem sempre seus rebentos tiveram o destaque devido. Partilhando desta visão, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) lança a 2ª edição do ArteMinas. O projeto visa contemplar artistas visuais do Estado, muitas vezes ainda não conhecidos do grande público. Desta vez, os selecionados são Cláudia Renault, Jorge dos Anjos, Marco Túlio Resende e Roberto Vieira, que terão suas obras expostas a partir de hoje, nas galerias do Palácio das Artes.

Entre os trabalhos, pintura, escultura, desenho e instalação. Apesar de atuarem em linguagens diferentes, o presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, mostra pontos em comum entre os contemplados. “Pegamos um fio da memória. Há também um quê mineiro se expressando por meio da obra deles”, afirma.

Para o presidente a FCS, o programa tem conseguido cumprir o objetivo. “Brinquei, usando uma expressão que não existe, que estava ‘satisfeito de si próprio’. As escolhas foram muito acertadas. Tem um diálogo de diferenças e semelhanças, de continuidade e ruptura. Está um conjunto muito potente”.

As mostras
Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Roberto Vieira resgata sua trajetória na exposição “Em Processo”, de instalações, tendo a terra como matéria-prima. Já Jorge dos Anjos, traz a mostra inédita “Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar”, com uma série de esculturas, na Galeria Arlinda Corrêa Lima.

Em “AXIS” (palavra em latim que significa “eixo”), Marco Túlio Resende traz, entre outras obras, uma instalação de 45 cabeças de cerâmica, na Galeria Genesco Murta.

Cláudia Renault, por sua vez, exibe na Galeria Mari’Stella Tristão, a exposição “A Mais”, na qual traz uma analogia aos excessos da vida por meio de várias linguagens.

Serviço

“ArteMinas” apresenta Cláudia Renault, Jorge dos Anjos, Marco Túlio Resende e Roberto Vieira, nas galerias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537). Visitas gratuitas até 16/10, de terça a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 16h às 21h

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