Especial - Versos da Flip, direto de Paraty

Leida Reis - Do Hoje em Dia
07/07/2012 às 09:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:23

Fidel como monstro

A cubana Zoé Valdés mostrou seu lado mais humano em coletiva à imprensa. Quase chorou ao lembrar a morte da mãe e, ao final, passou seu tablet aos jornalistas para que vissem a foto da avó, irlandesa. A conotação da fala da autora, que lê Jorge Amado e outros autores brasileiros, foi política: contra o regime de Fidel Castro e Cia.


Outras artes

Paraty não é só lideratura durante a Flip. Teatro e dança colorem e alegram a cidade por todos os cantos. Os praticantes de ciranda, capoeira, balé e ginástica rítmica aproveitam a cidade cheia para exibirem seus talentos.


Praia

Há quem não troque a praia de Paraty e redondezas pelos livros. Em meio a um público interessado nas estrelas da literatura, alguns turistas exibem roupas de banho e saídas de praia pela cidade histórica, seguem guias pelas ruas e discutem passeios de barco. O calor do inverno ajuda.


Adonis

O sírio Adonis ainda não ganhou o Nobel, mas é astro mundial da poesia. De cabelo grisalho e sempre apoiado no braço por alguém, caminha sobre as pedras de Paraty do alto dos seus 82 anos e assiste a mesas dos colegas escritores.


Sempre Drummond

Os poemas de Drummond não param de circular por Paraty na festa literária. Restaurantes brindam os clientes com biscoitos da sorte contendo versinhos do poeta e, antes de todas as mesas de debates, são lidas obras suas. Não há como esquecer as faces do mineiro.


Tio Sam

O americano Teju Cole, premiado pelo romance "Cidade Aberta", não poupou críticas aos políticos do seu país, na mesa que dividiu com Paloma Vidal (brasileira, nascida argentina). Disse que a pior úlcera que teve na vida foi nas vésperas da invasão do Iraque, ordenada por Bush. Não atacou Obama diretamente, mas também não o defendeu.

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