Tiago Iorc escolheu Belém do Pará para fazer o registro da turnê 'Troco Likes'

Viviane Moreno
vmoreno@hojeemdia.com.br
20/01/2017 às 17:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:29

Tiago Iorc viajou o Brasil todo com a turnê “Troco Likes” para divulgar o álbum lançado em 2015 – o quarto da carreira e o primeiro todo em português. Encontrou casa cheia e público caloroso por onde passou (incluindo o Grande Teatro do Palácio das Artes, na capital mineira). Uma cidade, no entanto, chamou sua atenção em especial e ele voltou ali em abril de 2016 para registrar o show ao vivo. Em setembro, o filme foi exibido nos cinemas e, agora, chega às lojas em CD/DVD pelo selo Slap, da Som Livre.

O Teatro Estação Gasômetro, uma antiga fábrica de gás de Belém do Pará, serviu de cenário para o registro. O palco foi reduzido, formando degraus extras na arquibancada para a plateia, majoritariamente feminina. Tudo para criar um cenário intimista, com o cantor cercado bem de perto pelas fãs e acompanhado apenas pelo microfone e por seu violão. 

Gritos, aplausos, suspiros e celulares estão presentes, mas o que mais chama a atenção é o coro afinado que recebe o artista no palco, abrindo o show com “Sol que Faltava” e cantando com ele até o final, sucessos como “Coisa Linda”, “Mil Razões”, “Eu Errei”, “De Todas as Coisas”, “Mulher”, “Alexandria”, “Amei Te Ver” e “Cataflor”. 

A única exceção é “Liberdade ou Solidão”. Ela começa e termina com o barulho da plateia, que “desaparece” deixando Tiago sozinho em cena. O solo de violoncelo é da paraense Kalyne Valente, única convidada do show, em um belo momento do filme.

Minidoc
Além do show, o DVD traz um minidocumentário, com seis minutos de duração, onde Tiago comenta o que significa trocar likes para ele (“é um sintoma dessa nossa necessidade de pertencer, de significar pro outro, é carência de si, é o que nos faz querer nos completar em outras coisas”), a escolha de Belém para a gravação (“fiquei encantado com o público de lá, o show foi bem atípico, bem especial. Lembro de sair de lá com a sensação de que se algum dia eu fosse fazer um registro ao vivo gostaria de captar algo parecido com o que eu tinha vivido ali”), a decisão de usar uma única câmera, atuando como um personagem (“a câmera se tornou um ponto de vista, um espectador privilegiado que pôde passear por todo o espaço sem corromper o que estava acontecendo”) e sem cortes (“apesar dos riscos de se fazer um plano sequência num show ao vivo porque qualquer coisa que desse errado implicaria em ter que começar a filmagem de novo, do zero”).

O show completo e o documentário estão disponíveis no canal do artista no YouTube. O preço sugerido para o DVD é R$ 29,90 e para o combo CD/DVD, R$ 44,90.

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