Nova geração do teatro local está contemplada no FIT

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
11/05/2014 às 11:55.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:31
 (Aurora Majnoni)

(Aurora Majnoni)

O Festival Internacional de Teatro de Palco & Rua (FIT) é mais do que a oportunidade de conferir espetáculos de “fora”. O evento também permite que os belo-horizontinos saibam mais sobre a nova geração do teatro – grupos nascidos nos últimos dez anos que estão ganhando elogios aqui e ali. Caso do Pigmalião Escultura que Mexe, no FIT com o espetáculo “O Quadro de Uma Família”. A companhia – 11 integrantes de diferentes formações – acaba de receber o prêmio de “proposta mais inovadora” na Feira de Títeres de Lleida, Espanha.    “Fazemos um teatro de bonecos para adultos que aborda vertentes pouco exploradas: temas filosóficos, comportamentos sociais, questionamos valores da sociedade. O público sempre sai um pouco conturbado”, afirma Eduardo Felix, que assina dramaturgia e direção das duas últimas peças da companhia. “Por ter uma proposta ‘meio maluca’, acabamos participando mais de festivais de teatro contemporâneo do que de bonecos”.    Dramaturgos   Quem também vem conquistando espaço importante na cidade é o Quatroloscinco, presente no FIT com “Get Out!” – monólogo criado, dirigido e encenado por Assis Benevenuto. “Cada espetáculo nosso é construído de maneira diferente. Às vezes, fazemos a partir de textos meus e do Marcos Coletta. Ou a partir de improvisações do grupo”, explica ele, acrescentando que o novíssimo “Humor” também foi inscrito no edital do FIT.    Inicialmente, “Get Out!” seria encenado por cinco atores, mas o artista sintetizou os personagens em um monólogo para facilitar a leitura do trabalho no projeto “Janelas da Dramaturgia”. “A própria leitura já era muito forte, já dizia muito sobre o espetáculo”.    Assim como Benevenuto e Coletta, Daniel Toledo é apontado como uma revelação da dramaturgia na capital. Ele criou “Fábrica de Nuvens” como uma cena curta, em 2010, desenvolveu o espetáculo ao longo de três anos e já prepara outro espetáculo que dialoga com sua estreia. “Estou escrevendo ‘Clínica do Sono’, que também se passa em uma ONG internacional. Faço a leitura em agosto, no ‘Janelas’. Também estou escrevendo para um projeto da Ludmila Ramalho, sobre o caso da morte da atriz Cecília Bizzotto”. 

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