Olhar de Jussara Silveira sobre o Clube da Esquina

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
02/11/2015 às 08:21.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:18
 (Cafi/Divulgação)

(Cafi/Divulgação)

O sentimento de gratidão que Jussara Silveira sente pelo compositor carioca Ronaldo Bastos é dos maiores. Ele foi o primeiro a apostar na cantora de timbre diferenciado e produziu seu primeiro trabalho, homônimo, em 1997, e lançou outros discos dela pelo selo Dubas. “Me deu o presente maior, que foi o encontro pessoal com Dorival Caymmi, que me disse: ‘você está aqui porque Ronaldo é amor de família...’ Deu a oportunidade de realizar a gravação do álbum ‘Canções de Caymmi’ (1998)”, lembra a artista.

A retribuição veio este ano, com “Pedras que Rolam, Objetos Luminosos” (Dubas), oitavo disco da carreira, em que Jussara canta parcerias entre Ronaldo e Beto Guedes. “São belas versões para “O Sal da Terra”, “Amor de Índio”, “Lumiar”, “Sol de Primavera”, “O Sal da Terra” e outras pérolas bem conhecidas pelos fãs do Clube da Esquina.

“Fazer um álbum com as canções de Ronaldo sempre esteve em meus planos. Na verdade, já havia participado do disco dele com Celso Fonseca (“Juventude/Slow Motion Bossa Nova”, de 2002), e do disco do português António Chainho, que tem parcerias com ele (“Lisboa–Rio”, 2000). Também gravei ‘A Voz do Coração’ (parceria de Ronaldo e Celso, registrada por Jussara no CD “Ame ou Se Mande”, de 2011). Agora cumpriu-se o que já estava planejado nas tramas da vida”, diz ela, que é mineira de Nanuque, mas iniciou carreira na Bahia.
 
Turma
 
Todos os passos do disco foram planejados ao lado de Marcelo Costa e Sacha Amback, que assinam a produção. Tão apaixonados pelos discos de Beto Guedes quanto ela, garante Jussara. “Juntos, começamos a ouvir e ouvir essas canções. E era muito bom, pois sabíamos arranjos inteiros. As canções eram reconhecidas nas introduções. Marcelo Costa se lembrava de cada detalhe das baterias. Uma viagem mesmo”, diz a cantora, lembrando que pôde contar, nas gravações, com prestigiados instrumentistas, como Jaques Morelenbaum e Alberto Continentino.
O show referente ao novo trabalho deve contar com as dez faixas e ampliar os horizontes, cantando canções de Ronaldo e Beto com outros parceiros. Boas opções não faltam.
 

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