(Naty Torres/Divulgação)
Nos últimos anos, a Orquestra Ouro Preto vem solidificando-se como uma das grandes potências sinfônicas de Minas Gerais. Além de concertos e discos que misturam o erudito e o popular – como “Valencianas”, com Alceu Valença, e “The Beatles”, com versões de canções do fabfour – destacam-se projetos que vão além da música ao misturar diferentes linguagens artísticas. É o caso de “Música Para Cinema”, sétimo disco gravado pela Orquestra, lançado em novembro num concerto no Grande Teatro do Sesc Palladium.
Com direção musical de Rodrigo Toffolo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, o álbum traz 11 faixas que buscam sintetizar trilhas sonoras que, ao longo do Século XX, tornaram-se inesquecíveis e de grande importância para a cultura pop moderna.
O disco abre com o tema de “O Carteiro e O Poeta”, dirigido por Michael Redford, que ganhou um arranjo inédito cuja atmosfera de amor e amizade dialoga com o filme lançado em 1994. Na sequência, a música brasileira é representada por “Manhã de Carnaval”, obra de Luiz Bonfá com arranjo de Pedro Milmam, que consolida a paisagem sonora do premiado filme “Orfeu Negro” (1959), de Marcel Camus.
“Música Para Cinema” conta, ainda, com quatro obras que celebram o período clássico do cinema hollywoodiano, além de temas nacionais de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Francisco Mário e Heitor Villa-Lobos.