Polícia diz que filha de Michael Jackson queria "chamar atenção"

Folhapress
06/06/2013 às 18:22.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:54

SÃO PAULO - Embora a polícia tenha classificado oficialmente o incidente com Paris Jackson, a filha de 15 anos do cantor Michael Jackson, como "tentativa de suicídio", os investigadores acreditam que a intenção da jovem não foi se matar.

Fontes ligadas ao caso informaram ao site de celebridades "TMZ" que a menina queria apenas "chamar atenção" e que a ligação dela para uma central de ajuda foi um sinal claro de "ela queria ser salva". "Se você quer realmente morrer, não faz sentido ligar para essa central, na qual a pessoa do outro lado da linha vai providenciar uma ambulância para você", disse a fonte.

Ao site do programa de TV "Entertainment Tonight", a mãe da jovem, Debbie Rowe, confirmou que a menina havia tentado suicídio. "Ela sofreu muito ultimamente", explicou Debbie, que confirmou que a jovem foi internada com cortes nos pulsos. Uma fonte próxima à família disse, ainda, que o incidente aconteceu depois que Paris foi impedida de ir a um show de Marilyn Manson.

Paris Jackson e sua mãe voltaram a se falar recentemente e pela primeira vez desde que Debbie se divorciou de Michael Jackson, em 1999. As duas foram vistas comemorando o aniversário da jovem em Studio City, em Los Angeles, no dia 3 de abril. Agentes da polícia de Los Angeles confirmaram que foram à residência da jovem, em Calabasas, por volta de 1h30 e levaram a adolescente a um hospital próximo em ambulância.

O departamento de bombeiros respondeu a uma ligação de emergência descrita como "uma possível overdose". Pouco antes da ligação de emergência, Jackson tinha escrito em seu perfil do Twitter: "yesterday, all my troubles seemed so far away, now it looks as though they're here to stay" (ontem, todos os meus problemas pareciam tão longe, agora parece que vieram para ficar), trecho da canção "Yesterday", dos Beatles.
Antes, Paris havia postado: "Me pergunto por que as lágrimas são salgadas".

Família conturbada

A Suprema Corte de Los Angeles recebeu no dia 29 de abril a primeira audiência de um novo julgamento em torno da morte de Michael Jackson, processo que tem como litigante a mãe do artista, que acusa a produtora AEG Live de ser responsável civil por sua morte.

Paris Jackson, junto com sua avó, Katherine, e seus irmãos, Prince e Blanket, aparecem como litigantes. Estava previsto que Paris e Prince testemunhassem nas próximas semanas. No dia 25 de junho completam-se quatro anos da morte de Michael Jackson.

O advogado da família, Brian Panish, culpou a AEG de pressionar o "rei do pop" e ignorar seu delicado estado de saúde com o único objetivo de fazer um negócio de peso com a volta de Michael Jackson aos palcos, prevista para julho de 2009 em Londres.

O advogado explicou que durante o litígio provará a vinculação profissional entre o médico de Jackson, Conrad Murray, e a AEG Live. Murray cumpre atualmente uma sentença de quatro anos de prisão após ter sido condenado no final de 2011 por homicídio culposo no julgamento penal pela morte do cantor. O júri considerou provado então que Murray foi quem causou a morte súbita de Michael Jackson por overdose de remédios.

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