Projeto cria integração entre espaços turísticos de BH

Vanessa Perroni
vperroni@hojeemdia.com.br
05/07/2016 às 20:28.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:10
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Nem todo mundo tem o hábito de ir a museus. Quando vai, geralmente não aproveita todas as possibilidades. Quase sempre porque nem sabe que esta lá. Para mudar esse cenário, a Belotur começou a colocar em prática o “Rede Integrada de Atrativos Turísticos”. A ideia é integrar os diferentes espaços e jogar luz sobre tudo o que oferecem. 

Em abril, o Hoje em Dia publicou reportagem em que mostrava a dificuldade dos visitantes para conseguir informações detalhadas dos funcionários que recebem o público espontâneo. 

“Fizemos visitas aos espaços e observamos que eles falam somente de si próprios e possuem poucas informações sobre a cidade. Precisamos ampliar esse olhar e a palavra para isso é integração”, explica o diretor de promoção turística da Belotur, Gustavo Mendicino.

O projeto atuará em duas frentes: capacitação e comunicação em rede. A primeira ação envolveu cerca de 70 pessoas que trabalham em diferentes espaços turísticos. Eles ouviram palestras sobre a história de BH e seus roteiros turísticos, atendimento ao público, dentre outros assuntos. “É um projeto de curto e médio prazos. A intenção é que um atrativo fale do outro e também da cidade para enriquecer a vivência do visitante, que acaba se tornando promotor desses espaços”, avalia Mendicino.


Visitas e redes sociais 
A segunda ação, prevista para este mês, promoverá visitas ao Museu Brasileiro do Futebol, no Mineirão,e ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

A integração ocorre também nas redes sociais, com a criação de um grupo no Facebook, onde serão postadas as programações. “Assim todos podem compartilhar em suas páginas oficiais, atingindo um número maior de pessoas”, explica o diretor, acrescentando a necessidade de “preparar a cidade para acolher o público local, mas também pensar no aumento turístico”. 

Para a atendente do Centro de Informação do Circuito Liberdade Gláucia Nascimento, os museus precisam criar programações alternativas para aumentar a visitação. Paraense radicada em BH há dois anos, ela afirma que, no início, teve dificuldade de encontrar os atrativos. “Passados dois anos, vejo que há uma programação intensa e de qualidade. Temos que estar treinados para atender melhor”, comenta Gláucia, uma das participantes do treinamento. 

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