Raiz ou Nutella? Brincadeiras viralizam e inspiram memes divertidos

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
15/02/2017 às 08:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:57

Você certamente já ouviu a frase “na minha época era melhor por isso e aquilo” saída da boca de alguém com maior vivência. Um conflito geracional que se materializou agora num teste na internet confrontando raiz e Nutella. Raiz seria o gosto autêntico, antigo, enquanto Nutella (marca de creme de avelã) representa a flexibilização ou, para usar uma palavra da moda, a “gourmetização”.

O teste não só foi um dos mais acessados nos últimos dias como ganhou memes criados por usuários diversos para brincar com o time rival ou a política, sem falar nas profissões. Sobrou, por exemplo, para o crítico de cinema, que antes enfrentava “frio, chuva e fila para ver o vencedor do troféu de melhor roteiro do Grande Uzbequistão de Cinema” e, agora, reclama que “o filme não foi postado no seu site preferido de compartilhamento”.

E as mães que eram mais duronas, colocando o filho (José ou Maria) de joelho sobre o milho, e aquelas mais modernas, que criam um “cantinho da disciplina” para crianças batizadas de Enzo ou Valentina.

“O legal dessas brincadeiras é que têm um fundo de verdade. Minha mãe, por exemplo, antes era brava e hoje leva tudo na conversa. As pessoas vão mudando com o tempo”, observa Igor Ferreira dos Santos, 18 anos.

O estudante de Publicidade e Propaganda salienta que as redes sociais são hoje uma importante ferramenta para se chegar mais facilmente ao público. A Nutella, no entanto, virou sinônimo de gourmetização após um post no Facebook do usuário Joaquin Teixeira, em outubro passado, lamentando que “nutelizaram ainda mais a Libertadores” (principal competição no continente), ao virar um “certame de maricas”.

No teste, que pode acessado no site bigtests.me, muita gente questiona o resultado, que aponta para “raiz” ou “Nutella”, recusando-se a compartilhar no Facebook. Em relação ao funk, ritmo que mais gosta, Igor gostaria de se ver associado à “raiz”, que conta com músicas ligadas à história de vida dos artistas, principalmente nas favelas. “Agora não tem muito contexto. As letras têm uma rimazinhas feiosas”, compara.

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