Relação entre literatura e cidades é a pauta no ‘Beagalê’

Pedro Artur - Hoje em Dia
19/08/2014 às 07:12.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:51
 (Érico de Oliveira e Silva/Divulgação)

(Érico de Oliveira e Silva/Divulgação)

A relação entre cidades e literatura sempre permeou a obra de grandes ícones – do norte-americano Ernest Hemingway, por exemplo, ao mineiríssimo Roberto Drummond. Mas o vínculo também se renova por meio das palavras adotadas pela nova geração, em uma dobradinha que está sob a mira do 9º “Seminário Beagalê”, que acontece desta terça-feira (19) ao dia 21, no Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB). O pontapé inicial da maratona, nesta terça, às 18h30, estará a cargo da mineira Alicia Duarte Penna e do paulista Rodrigo Lacerda, e leva o debate sugestivo: “A Literatura e a Cidade, a Cidade e a Literatura”. E prossegue nesta quarta-feira (19), com a escritora cubana Emilia Gallego, que, junto a Bráulio Tavares, a partir das 9h, aborda as “Cidades Imaginárias e Memórias das Cidades”. À tarde tem Adriano Macedo e José Eduardo Gonçalves.

O encerramento, na quinta-feira pela manhã, fica por conta do escritor e jornalista Humberto Werneck, que, junto a Fabrício Marques, se envereda pelo tema “Belo Horizonte e a Literatura”. À tarde, Larissa Alberti e Pedro Tostes debatem “Literatura no Espaço Urbano: o Centro e a Periferia”.

Para Fabíola Ribeiro Farias, coordenadora do seminário, “a ideia é tentar entender de que maneira a literatura acontece na cidade, e de que maneira a cidade acontece na literatura”. “Como a literatura representa a cidade com seus conflitos, encontros, espaços, memórias e, ao mesmo tempo, qual o espaço que a cidade abre para que a literatura aconteça”. Ou seja, como os escritores circulam pelas cidades, como se lembram das metrópoles em suas obras. “E como a literatura e a cidade se constroem mutuamente”, avalia ela.

A coordenadora acredita que BH é, nesse caso, uma metrópole rica. “É uma cidade de grande tradição literária e que se movimenta muito em torno da literatura”. Além disso, pontua Fabíola, a capital mineira possui uma rede de bibliotecas considerável, com atividades de estímulo à leitura e com acervo de qualidade. “E ainda temos que considerar as livrarias e casas editoriais”, frisa.

A vinda de escritores de outras partes do país e até mesmo “de fora” (caso da cubana Emilia Gallego), prossegue Fabíola, contribuiria para a discussão dessa relação cidade/literatura. “Das próprias cidades deles e da cidade de uma maneira mais conceitual”.

Beagalê – Inscrições, gratuitas, pelo site bhfazcultura.pbh.gov.br (onde também está a programação detalhada) e pelo telefone: 3277-9833 

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