Samuel Rosa e Lô Borges voltam a dividir o palco e, agora, com direito a registro

Thais Oliveira - Hoje em Dia
07/08/2015 às 07:22.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:15
 (REMY GABALDA)

(REMY GABALDA)

Faltando apenas nove dias para o início da gravação do DVD com o parceiro Samuel Rosa, Lô Borges postou, em redes sociais, que ainda selecionava as músicas do repertório. Ninguém tem dúvidas: montar esse set list certamente não foi tarefa das mais fáceis. Mas desafio proposto, para esses dois gigantes da música mineira, é desafio cumprido. Ainda que canções inéditas estejam propositadamente de fora: o projeto é composto por dez clássicos de cada um. O resultado? Uma semana antes, os ingressos se esgotaram. Significa que os mil lugares do Cine Theatro Brasil estarão ocupados tanto nesta sexta-feira quanto sábado (8). Mas quem não garantiu ingresso poderá sim, acompanhar o show, que será transmitido ao vivo, sábado (8), a partir das 21h, no canal Bis, da GloboSat.

O DVD

Samuel Rosa pontua que o DVD irá, finalmente, documentar a parceria com Lô Borges, já que o primeiro show da dupla – em 1999, no Palácio das Artes – não foi filmado. Para ele, o consolo é que, agora, a gravação incluirá parcerias da dupla, como “Dois Rios” (a primeira da dobradinha), “Última Guerra”, “Nenhum Segredo” e “Horizonte Vertical”. O repertório abriga, ainda, “Paisagem na Janela”, “O Trem Azul”, “Para Lennon e McCartney” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, de Lô, e “Te Ver”, “Resposta”, “Três Lados” e “Vou Deixar”, de Samuel.

A dupla será acompanhada por uma banda formada especialmente para a apresentação. Telo Borges nos teclados, Alexandre Mourão no contrabaixo e vocais, Doca Rolim nas guitarras, violões e vocais e Robinson Matos na bateria.

Aprendizado mútuo

Dezesseis anos após firmarem o laço, os músicos acreditam que formam uma dupla mais afinada atualmente. “Acho que temos uma harmonia maior, apesar de eu ainda não chegar aos pés do Lô. A diferença entre nós permanece, mas ela é mais sutil”, diz Samuel, todo modesto.

O vocalista do Skank fala também dos frutos que colheu com a parceria: “ele me ensinou a levar em consideração toda ideia que tivesse para compor (…) Isso mudou a minha forma de compor”. Já Lô agradece pela experiência de palco que adquiriu com Samuel. “Quando comecei, em 1972, tocava de costas para o público. O Samuel sempre encarou o público de frente. Aprendi muita informação de palco com ele. Fui me soltando mais”.

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