(Divulgação)
RIO DE JANEIRO – Aos 22 anos, Taylor Swift é um dos maiores fenômenos musicais dos últimos anos nos Estados Unidos – seus primeiros três discos já venderam mais de 22 milhões de cópias, número surpreendente em tempos de crise na indústria fonográfica.
Mas, no Brasil ela ainda não é tão conhecida quanto Beyoncé ou Lady Gaga – pelo menos para os que não pertencem à ala teen.
Por isso, antes de arriscar uma milionária turnê, a gravadora Universal Music optou por uma forte ação promocional para o lançamento do álbum "Red", que chega às lojas em 22 de outubro. Taylor desembarcou pela primeira vez no Brasil para uma restrita coletiva de imprensa e um show, para fãs convidados, no Rio de Janeiro, anteontem.
Show
Na apresentação (de apenas 40 minutos) para centenas de adolescentes, no Citibank Hall, a cantora interpretou sete músicas. Entre elas, a atual de trabalho, "We Are Never Ever Getting Back Together" (acompanhada por um barulhento coro de fãs), e "Long Live", dueto com Paula Fernandes, já incluído como faixa bônus na versão do último disco de Taylor destinado ao público brasileiro.
A primeira vez em que as duas se viram foi justamente nesse show (a gravação foi feita em estúdios distintos, nos respectivos países das duas), quando a mineira subiu ao palco para dividir o microfone com Taylor. Tudo acompanhado por banda, formada por sete músicos e quatro backing vocals.
Cuidados
Na coletiva, os jornalistas ficaram impressionados com o excesso de cuidados em torno de Taylor Swift. Em vez de os profissionais fazerem as perguntas no microfone, todos foram instruídos a escrever suas perguntas em papéis, entregues à produção. Só seriam repassadas as questões selecionadas.
Durante apenas 11 minutos, houve um bate-bola entre o tradutor e a cantora, que respondia a tolas perguntas de forma tímida e contida (confira alguns trechos abaixo). Os repórteres acompanhavam a situação de forma passiva, tentando garimpar, nas rasas palavras, algo que pudesse sustentar uma manchete. Frustração geral.
As escolhas foram tão ruins que três perguntas selecionadas se referiam aos fãs brasileiros. Taylor foi econômica e pouco criativa: "Fantastic, crazy, wonderful" ("Fantásticos, loucos e maravilhosos").
Cantora tem seis Grammy no currículo
O currículo de Taylor Swift é invejável. Venceu o Grammy seis vezes (inclusive, é a artista mais jovem a conquistar esse prêmio na categoria Álbum do Ano) e foi eleita a Mulher do Ano pela revista Billboard.
Seu último single, "We Are Never Ever Getting Back Together", chegou ao topo do iTunes com mais de um milhão de downloads em duas semanas.
A loira também se arrisca na carreira de atriz, atuando em filmes como "Lorax" e "Idas e Vindas do Amor", mas sem muita repercussão. Vale lembrar que Taylor passou por uma das situações mais constrangedoras da história do Video Music Awards, da MTV. Em 2009, enquanto agradecia pelo prêmio de Melhor Vídeo Feminino com a música "You Belong With Me", foi interrompida por Kanye West. O músico estava revoltado porque a vencedora não havia sido Beyoncé, com o famoso "Single Ladies", e tomou o microfone das mãos de Taylor, que ficou completamente atordoada com a situação.
Na época, ela tinha apenas 19 anos e começava a explorar um som mais pop, depois de ter estreado bem na enseada do country.
* A repórter viajou a convite da GVT, patrocinadora do show