The Dead Pixels e Slama encerram, hoje, ano em que A Obra fez duas décadas

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
27/12/2017 às 18:43.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:28
 (Claudão Pilha/Divulgação)

(Claudão Pilha/Divulgação)

Sem dúvidas, 2017 foi um ano marcante para A Obra. Ponto focal do cenário underground de Belo Horizonte, a casa de shows completou duas décadas de uma história voltada para a produção autoral e independente.

Para encerrar a programação de apresentações e festivais que marcou o calendário anual do “inferninho”, uma dobradinha já conhecida dos frequentadores: de um lado, The Dead Pixels, banda do anfitrião Claudão Pilha, sócio-proprietário d’A Obra; e do outro, o Slama, grupo importante da cena, cuja história se mistura com a da casa. A noite de rock’n’roll acontece hoje, pontualmente partir das 20h, e ainda conta com a discotecagem do Capitão Insano.

Claudão ressalta a resistência cultural que marca a trajetória d’A Obra. “Completar 20 anos, por si só, é uma coisa bem importante. Quando abrimos, não fazíamos ideia de que ia durar esse tempo”, confessa. “Hoje, A Obra tem um papel importante para a cidade, tanto no sentido de dar opções de cultura para as pessoas quanto no que diz respeito a ter um lugar para nós podermos fazer barulho”, reflete, lembrando os acertos de 2017.

“Foi o ano em que fizemos, junto com a Quente, o festival Tremor, que fechou com o show do Lee Ranaldo, um marco na história d’A Obra”, afirma Claudão, ressaltando a apresentação do guitarrista do Sonic Youth. “Eu disse a ele: ‘Cara, você vai tocar num lugar feito por e para pessoas que você influenciou muito’. Mais que uma honra para nós, esse show foi consequência do trabalho feito ao longo desses 20 anos”, pontua.Dani Dayrell/Divulgação

PARCERIA – Com 23 anos de caminhada, o Slama sempre teve n’A Obra uma segunda casa

Sobre o fechamento do ano, Claudão adianta que os Dead Pixels já estão com trabalho novo no forno. “Vamos lançar disco no ano que vem e as músicas estão bem redondinhas”, conta, destacando a “dobradinha” com o Slama.

“Uma das coisas mais valorosas d’A Obra são as relações de amizade que a gente cria. E o Slama é um exemplo disso”, afirma o músico e proprietário da casa. Dáblio Slama faz coro: “O Slama completou 23 anos em 2017, e A Obra, 20. Nossas histórias se confundem. É a casa em que mais tocamos”, afirma o vocalista. “A Obra tem uma trajetória de sonho, luta e persistência. Sem trocadilhos, pelo conjunto da obra, é a casa mais importante da cena independente de BH”.

Serviço: The Dead Pixels e Slama. Hoje, a partir das 20h, n’A Obra (rua Rio Grande do Norte. 1.168– Funcionários). Ingressos: R$ 15.

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