Tradição literária do regionalismo também está presente na Bienal do Livro de Minas

Da Redação
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19/04/2016 às 20:48.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:02
 (Divulgação)

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Até o dia 24 de abril, a Bienal do Livro de Minas reúne, no Expominas, centenas de autores de todo o país, além de grandes nomes da literatura mundial e brasileira que têm seus livros nos estandes das principais editoras que participam do evento.

Os leitores encontram autores clássicos da literatura nacional como Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, Castro Alves, entre outros. E também alguns dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira. O paraibano Ariano Suassuna, o gaúcho Érico Veríssimo, o mineiro Guimarães Rosa e o alagoano Graciliano Ramos são exemplos de representantes do século 20, provenientes deste gênero literário, inaugurado no Brasil no século XIX.

Mas não são apenas os nomes já conhecidos pelo grande público tem seus livros à venda no evento. Na quinta edição da Bienal do Livro de Minas, autores independentes resgatam a tradição literária do regionalismo e transportam os leitores para diversos pontos do país, através das letras e elementos da cultura e geografia regional.

Um dos exemplos é o escritor cearense Abraão Batista, da editora Memorial de Cordel. Além de temas frequentes da literatura de cordel, como cangaço, romances e desafios, o autor resgata memórias de vítimas da ditadura, como Zuzu Angel e Wladimir Herzog, entre outros.

A paraense Noemi Ferreira, autora do livro Sol e Chuva, leva seus leitores até a Amazônia neste romance que conta as experiências do engenheiro agrônomo Jairo, que abandona a vida urbana para viver em uma comunidade ribeirinha no coração floresta amazônica. Sol e Chuva é um painel da vida, cultura, religiosidade, mitologia, clima e paisagem da Amazônia.

O mineiro Juarez Nogueira lançou na Bienal o livro infantojuvenil Ninauá, publicado pela Gulliver Editora. Para a criação da obra de literatura fantástica com elementos da mitologia indígena, o autor divinopolitano morou por um período na aldeia katukina, no Acre.

Já as andanças do escritor baiano Valdeck Almeida de Jesus pelas entranhas da Bahia, aparecem no romance LGBT Gayroto de Programa: 5000 tons de sexo, como parte da história dos personagens de seu livro. A personagem principal é de origem interiorana, do desconhecido distrito de Upabuçu, território do município de Lagedo do Tabocal, localizado no Vale do Jequiriçá, na Bahia.

Hoje em Dia presente na Bienal do Livro

Em meio a autores, editores, professores, bibliotecários, leitores em geral, formando um público que pode chegar a 260 mil pessoas nos dez dias do evento, o Hoje em Dia está presente na Bienal do Livro Minas.

Além de divulgar o conteúdo do jornal impresso, as promotoras do Hoje em Dia informam sobre as vantagens da assinatura do digital. O acesso é gratuito por 30 dias para quem se cadastra no estande, localizado próximo ao Ponto de Encontro, à esquerda na entrada do Expominas. Assim, o internauta pode acompanhar a cobertura da Bienal sem pagar nada, além do conteúdo de política, economia, cidades, comportamento, cultura e esportes e outros temas do cotidiano. Depois desse período, a assinatura custa apenas R$ 19,90 mensais.

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